Sabe aquele jogo em que um time anula o outro? Foi o que se viu no primeiro tempo do clássico.
Afora Tinga, que é insegurável, os demais alas ficaram fixos na missão de marcar.
Jogo brusco, cheio de obstruções, nervos à flor da pele. Que solução se espera de um jogo desse? Bola parada, jogada individual ou de uma rara trama.
A bola parada acabou por assumir o podium.
Pegando um escanteio, Matheus Felipe acertou de cabeça e abriu a contagem para o Ceará. Bola parada.
Ao Fortaleza, coube, a seguir, uma cabeçada de Tinga, que se chocou com o travessão. Bola parada na origem.
E o quê mais? Uma trama única, por deslocamento de Castilho, que Aylon testou para marcar o segundo do alvinegro.
Pelo jogo nervoso que gerou duas expulsões, Matheus Felipe e Brítez, o placar deu a impressão de facilidade.
Na segunda etapa, o Fortaleza colocou Kauan e Machuca. Não se preocupou em fechar a zaga e foi com tudo para o ataque.
O Ceará, com a vantagem de dois gols, recompôs a zaga, colocando Lucas Ribeiro no lugar de Aylon.
E a seguir, achou de baixar suas linhas exageradamente. E o que é pior: passou a desacelerar o seus contra-ataques.
O alvinegro foi tomado por uma tristeza incrível. Levou três gols em 30 minutos.
Ressalte-se as obras individuais de Kauan e Machuca em seus gols.
Enquanto Tinga foi para o ataque, marcou um gol e foi destaque do jogo, o Ceará perdeu, por cansaço, Castilho sua melhor figura em campo.
Só que, aos 50 minutos de jogo, caiu do céu uma penalidade cometida por Pikachu, para Saulo empatar.
Foi gol demais, emoção demais no primeiro clássico do ano.
Ah! Isso foi.