O Vasco venceu. O Vasco goleou: 0x3. A impressão é que o Vasco jogou tudo e o Ceará não jogou nada. Mas não foi bem assim. No 1º tempo, aconteceu exatamente o contrário: o Ceará foi muito melhor e o Vasco sumido. O goleiro Fernando Prass foi um privilegiado espectador. Mas faltou ao Vozão a bola do gol. Só houve duas fracas conclusões: uma com Mateus Gonçalves e outra com Fernando Sobral. Ora, amigos, domínio sem gols é ilusão. Na fase final, um erro fatal. Luiz Otávio entregou. Logo Luiz, que não erra. Errou. Andrey para Cano: Vasco 1 a 0. Mesmo sentindo o golpe, o Ceará reagiu. E teve a chance do empate, mas Sóbis tocou bem no cantinho, na trave. Decididamente a sorte estava de um lado só. No contra-ataque Fellipe Bastos ampliou: Vasco 2 a 0. Desespero do Ceará. O Vasco cirúrgico e mortal fez mais um, agora com Ribamar: 3 a 0. Fechou-se. Segurou o placar. Aliás, a diferença entre o placar e o jogo foi brutal. O resultado não traduziu o que foi a partida. Mais uma vez erros isolados deixaram o Ceará no sufoco.
Reviravoltas
A Série A ainda apresentará muitas reviravoltas. Não há um time com consistência, continuidade e intensidade. O Atlético/MG surgiu arrasador. Perdeu para o Botafogo que, no empate com o Leão, revelou-se modesto e limitado.
Sem desculpas
O Palmeiras, independentemente de alegar o uso de time A ou B, não conseguiu, em casa, no Allianz Parque, dobrar o time reserva do Goiás. O Fortaleza, que não havia conseguido uma vitória, pegou os titulares do Goiás, em Goiânia, e teve expressiva vitória (1x3). Não há como entender essas coisas.
Inacreditável
Quem de sã consciência poderia esperar que o Flamengo, atual campeão brasileiro e vice do mundo, elenco caríssimo, tomasse 3 a 0 do Atlético/GO? Tomou. Aí, o Internacional pega o Atlético/GO e aplica 3 a 0. Dá para entender?
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