Com o mercado nacional ficando passando por incertezas por conta de questões relacionadas à pandemia e outras definições, muitos investidores têm buscado fazer investimentos em empresas nos Estados Unidos. E as empresas de tecnologia têm sido as preferidas, segundo um levantamento da Passfolio, corretora que oferece o acesso de brasileiros aos papéis nas bolsas norte-americanas.
De acordo com os dados da Passfolio, a Apple foi é favorita dos investidores, procurada por 34,29%. A lista ainda apresenta a Tesla, de Elon Musk, como a segunda empresa com ações mais buscadas pelos brasileiros, com 28,31%. O terceiro lugar é ocupado pela Amazon, do empresário Jeff Bezos, com 26,43%.
O ranking segue com Facebook, Microsoft, Disney, Coca-Cola, Johnson & Jhonson e outras.
Veja também
“A bolsa norte americana é o palco dos maiores negócios mundiais. Para os investidores de longa data é um local onde precisam estar. A grande novidade é agora para os pequenos investidores, que conseguem acesso a um mercado muito atrativo, diretamente, por exemplo, por meio da Passfolio”, disse David Gobaud, CEO da Passfolio.
“Sempre falamos em diversificação de investimentos, e este negócio é uma ótima oportunidade para os investidores brasileiros, buscarem oportunidades em um mercado mais estável de ações como o norte-americano”, completou.
No Brasil, os investidores podem acessar as ações das empresas norte-americanas de três formas, garantindo diversidade de opções.
Os BDRS (Brazilian Depositary Receipts) podem ser acessados pelas corretoras locais e servem como recibos das empresas negociadas no exterior. É importante ressaltar que, além das oscilações de mercado (considerando oferta e demanda), esse tipo de investimento varia a partir da flutuação cambial. Se o dólar se valoriza, os BDRs também ficam mais caros.
A situação é semelhante com os ETF (Exchange Traded Fund), que são fundos de investimento constituídos para replicar a rentabilidade de índice de referência, com alguns seguindo o mercado e as bolsas nos Estados Unidos.
A terceira opção é acessar diretamente uma corretora nos Estados Unidos, por exemplo, e criar uma conta. Com uma burocracia maior, pela questão de documentação e distância física, essa opção pode acabar demandando mais do investidor.