Com o mercado nacional ficando passando por incertezas por conta de questões relacionadas à pandemia e outras definições, muitos investidores têm buscado fazer investimentos em empresas nos Estados Unidos. E as empresas de tecnologia têm sido as preferidas, segundo um levantamento da Passfolio, corretora que oferece o acesso de brasileiros aos papéis nas bolsas norte-americanas.
De acordo com os dados da Passfolio, a Apple foi é favorita dos investidores, procurada por 34,29%. A lista ainda apresenta a Tesla, de Elon Musk, como a segunda empresa com ações mais buscadas pelos brasileiros, com 28,31%. O terceiro lugar é ocupado pela Amazon, do empresário Jeff Bezos, com 26,43%.
O ranking segue com Facebook, Microsoft, Disney, Coca-Cola, Johnson & Jhonson e outras.
Confira o ranking:
- Apple (AAPL): 34,29%
- Tesla (TSLA): 28,31%
- Amazon (AMZN): 26,43%
- Facebook (FB): 21,21%
- Microsoft (MSFT): 20,23%
- Disney (DIS): 18,37%
- Coca Cola (KO): 14,93%
- Johnson & Jhonson (JNJ): 14,05%
- Vanguard 500 Index Fund (VOO): 13.08%
- Alphabet Inc Class C (GOOGL): 13.08%
- Berkshire Hathaway (BRKB): 11,67%
- AT&T (T): 11,18%
- Vanguard Real Estate Index Fund (VNQ): 10,83%
- Realty Income (O): 10,57%
- Nvidia (NVDA): 9,81%
- Alibaba (BABA): 9,79%
- Invesco QQQ Trust Series 1 (QQQ): 7,74%
- Alphabet Inc bdr (GOOG): 7,70%
- iShares Gold Trust (IAU): 7,30%
- Netflix (NFLX): 6,39%
“A bolsa norte americana é o palco dos maiores negócios mundiais. Para os investidores de longa data é um local onde precisam estar. A grande novidade é agora para os pequenos investidores, que conseguem acesso a um mercado muito atrativo, diretamente, por exemplo, por meio da Passfolio”, disse David Gobaud, CEO da Passfolio.
“Sempre falamos em diversificação de investimentos, e este negócio é uma ótima oportunidade para os investidores brasileiros, buscarem oportunidades em um mercado mais estável de ações como o norte-americano”, completou.
Como investir em ações nos EUA
No Brasil, os investidores podem acessar as ações das empresas norte-americanas de três formas, garantindo diversidade de opções.
Os BDRS (Brazilian Depositary Receipts) podem ser acessados pelas corretoras locais e servem como recibos das empresas negociadas no exterior. É importante ressaltar que, além das oscilações de mercado (considerando oferta e demanda), esse tipo de investimento varia a partir da flutuação cambial. Se o dólar se valoriza, os BDRs também ficam mais caros.
A situação é semelhante com os ETF (Exchange Traded Fund), que são fundos de investimento constituídos para replicar a rentabilidade de índice de referência, com alguns seguindo o mercado e as bolsas nos Estados Unidos.
A terceira opção é acessar diretamente uma corretora nos Estados Unidos, por exemplo, e criar uma conta. Com uma burocracia maior, pela questão de documentação e distância física, essa opção pode acabar demandando mais do investidor.