Seja para disfarçar os fios brancos ou para testar novas cores, as colorações capilares são bastante utilizadas. Apesar disso, os danos aos fios são facilmente percebidos especialmente quando o processo envolve descoloração ou outro tipo de química associada, como os alisamentos. Virar loira, por exemplo, requer cuidados bastante especiais e específicos.
Para quem quer optar por um processo de coloração com menos agressão ao fio, o mercado já conta com opções sem compostos químicos e sem amônia, presente na maioria dos produtos de tintura, já que age abrindo as cutículas dos fios e melhorando a absorção do pigmento.
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Assim, esse produto é conhecido como coloração demipermanente e não altera a estrutura capilar. Apesar de agir apenas na superfície do cabelo, há uma cobertura de até 70% dos fios brancos.
A amônia, porém, é um gás volátil que, além de ser prejudicial para o cabelo, também é para a saúde, pois pode atingir pele, olhos e vias áreas. Nas madeixas, as consequências são fios mais frágeis e danificados, o que pode levar à queda e à quebra, conforme explica a médica dermatologista Kaline Ferraz.
“A amônia é bastante irritante para o couro cabeludo, então pode levar à queda do cabelo. É importante ainda destacar a diferença entre a quebra e a queda, pois a quebra é no fio, enquanto a queda é no couro cabeludo. Quando o cabelo cai, foi o bulbo capilar que sofreu”.
Outro benefício da coloração sem amônia, parabenos e chumbo é poder utilizá-la com outros tipos de química. No geral, a recomendação é de que quem passe por processos de alisamento e descoloração evite outros compostos químicos para não causar mais dano.
“É ainda uma possibilidade de versatilidade de precisar e querer mudar várias vezes. Imagina um cabelo quimicamente tratado mudar a cor várias vezes, essa frequência agride o couro cabelo e fio também, então é importante saber que você tem toda essa possibilidade de mudar o tom, dar brilho sem muita agressividade”, destaca a médica em talk da Soft Color, linha sem amônia da Wella Company.
Além disso, Kaline pontua que há um menor risco de processos alérgicos, mas, para garantir, é necessário fazer um teste de mecha antes de aplicar a tinta em todo o cabelo. “Separe uma mecha próxima à nuca e aplique o produto no fio e no couro cabeludo. Caso não haja irritação e fio não fique borrachudo, o uso fica liberado”.
Porém, a dermatologista alerta que, se sintomas como coceira, ardência, vermelhidão aparecerem, o ideal é evitar a aplicação.
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No evento, que aconteceu nessa segunda-feira (30), a atriz Nathalia Dill, também embaixadora da marca, contou um pouco da experiência da mudança de cor do cabelo. A linha Soft Color conta com 24 tons e possui ingredientes naturais na fórmula, óleo de coco, manteiga de karité e aloe vera (babosa), três ativos bastante nutrititivos e hidratantes.
Após apostar em cores escuras, claras, tons de ruivo e de loiro, ela escolheu escurecer os fios transmitindo mais naturalidade com maior contraste com a pele clara. Para a mudança, escolheu o Louro Escuro (tom nº 60).
“Gosto muito desse contraste, parece mais natural mesmo, me senti mais eu mesma. Não usar tanta química é impossível por causa do meu trabalho, então por isso que me identifiquei tanto com essa cor”.
A convite da Soft Color, Nathalia fez o processo de transformação em casa pela primeira vez e, para ela, foi um momento super prático e de autocuidado. “É também uma forma de empoderamento, de tomar as rédeas dos meus cabelos, escolher o que fazer, testar, ousar”.
Quem também topou mudar o visual foi a influenciadora Paulinha Sampaio com a cor Louro Escuro (tom nº 70), que fez coloração em casa e ainda usou técnica de descer um pouco da tintura para o comprimento dos fios para aproveitar as mechas que já tinha.
“Contei com a ajuda de uma especialista em coloração pessoal pra ela me ajudar a escolher a cor da mudança, qual persona que eu quero ser esse ano. Eu até queria ficar ruiva, mas o tom não combinaria com minha pele, que é mais fria. Ter autoconhecimento é fundamental pra escolher a melhor cor”, sugere.
A médica Kaline Ferraz ressalta a importância de fazer um tratamento após o processo de coloração com máscaras capilares. No caso da linha Soft Color, o produto já vem um com um sachê de condicionador com sistema multitratamento.
“Os ativos da fórmula dessa tintura já são bastante emolientes, mas o condicionador sela a cutícula e ainda nutre o cabelo. Se você não faz o tratamento depois, a cutícula fica aberta e faz com que a durabilidade da cor diminua, além de deixar as madeixas com um aspecto opaco, poroso, sem brilho”.
É importante lembrar que o uso do condicionador deve ser em todas as lavagens, mesmo que se use uma máscara de hidratação, nutrição ou reconstrução, pois só ele tem a função de selagem de cutículas para proteger os fios.