O Fortaleza tem dois compromissos importantes nos próximos dias. No sábado (14), encara o Athletico-PR, às 18h30, na Arena da Baixada, pela Série A. Na terça-feira (17), enfrenta o Corinthians, às 21h30, na Arena Castelão, pelo jogo de ida das quartas da Copa Sul-Americana. Deste modo, o treinador argentino Juan Pablo Vojvoda precisa definir as escalações das duas partidas.
A expectativa é que as formações titulares não se repitam. O desafio é administrar o elenco para manter um grupo competitivo e brigar pelos respectivos objetivos: liderança e uma vaga na semifinal.
Na análise deste colunista, o confronto com o time paulista deve ser priorizado. Pelo caráter eliminatório, com dois jogos, e uma premiação de US$ 800 mil (aproximadamente R$ 4,3 milhões) em disputa, há um peso especial na Sula. E o cenário econômico não deve ser algo menosprezado. Apesar da equipe aparecer na vice-liderança da Série A, com 48 pontos, enquanto o Botafogo é o líder, com 50 - o resto do G-4 tem Palmeiras (47) e Flamengo (44).
Por isso, se há risco de fadiga muscular nos atletas tido como titulares, Vojvoda pode poupá-los. Um provável time principal tem: João Ricardo; Tinga, Brítez, Titi e Bruno Pacheco; Lucas Sasha, Hércules e Pochettino; Pikachu, Breno Lopes e Lucero. Essa escalação pode encarar o Corinthians.
Para o duelo pelo Brasileirão, os problemas iniciam nas suspensões: o zagueiro Brítez, o volante Emmanuel Martínez e o atacante Pikachu são desfalques. É fato que o time acumula duas derrotas seguidas - Botafogo e Internacional - e começa a ser ameaçado no G-4, mas há maneiras de se manter forte, mesmo com rodízio do plantel. A vitória diante do Cruzeiro, fora de casa, é um exemplo.
Por isso, se há risco de fadiga muscular nos atletas tido como titulares, Vojvoda pode poupá-los. Um provável time principal tem: João Ricardo; Tinga, Brítez, Titi e Felipe Jonathan; Lucas Sasha, Hércules e Pochettino; Pikachu, Breno Lopes e Lucero. Essa escalação pode encarar o Corinthians, lembrando que o lateral-esquerdo Bruno Pacheco e o volante Rossetto estão no departamento médico até o momento.
A vantagem do processo é a gerência de elenco promovido pela comissão técnica. Vojvoda nunca trabalhou em prol de um “onzena” titular, uma formação, sempre garantiu confiar em todos os atletas e dificilmente repete uma escalação entre os jogos, o que só reforça a ideia de mais de 11 titulares.
A metodologia faz parte do DNA de Vojvoda. Fato é que o Leão deve trabalhar para evitar uma extensão a sequência negativa de resultados e ressurgir em prol dos dois novos desafios em 2024.