A permanência na elite do futebol brasileiro representa receita imediata. O contrato de distribuição das cotas de transmissão prevê que cada posição a mais na tabela de classificação seja revertida em premiação, que inclui cotas entre o campeão e o 16º colocado na tabela da Série A.
Ao fim da Série A, o desempenho significa mais ganhos nos cofres de Ceará e Fortaleza, por exemplo. Os clubes cearenses possuem contrato com a Rede Globo e vínculo com Turner para TV fechada.
O recorte apresentado, então, refere-se apenas ao obtido por posição. No arrecadado geral, vale lembrar que os clubes da 1ª divisão recebem o seguinte montante: ganho fixo por participação + ganho por colocação final + ganho por exibição em TV Aberta e Fechada + ganho em Pay Per View.
O repasse do ano de 2019 foi mantido para 2020. O montante envolvendo TV aberta e fechada segue em R$ 1,1 bilhão. Destes, 40% são divididos de forma igualitária (R$ 22 milhões), 30% pela colocação final e 30% restantes por exibição do jogo. Logo, as cotas por posições ao término da 38ª rodada irão repartir R$ 330 milhões. O campeão lucra R$ 33 milhões, enquanto o vice arrecada R$ 31,35 mi.
No âmbito cearense, a distribuição de R$ 330 mi cai para R$ 180 mi, que é repartido entre os clubes da 1ª até a 16ª colocação. A queda é motivada pelo fato de Vovô e Leão apresentarem um contrato em vigência para TV Aberta e outro para TV Fechada, então não recebem o valor total da Rede Globo (as cotas são explicadas abaixo).
Assim, o recebido pelos times é menor por parte da Globo, mas acrescido de pagamentos da Turner. A empresa realizou reajuste e aumentou as receitas para o último ano - em quantias mantidas em sigilo por força contratual. Na tabela, apresentamos como base os valores da temporada de 2019, uma antes da atual edição do Brasileirão.
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