O primeiro Clássico-Rei de 2024 terminou empatado em 3 a 3, neste sábado (17), na Arena Castelão. Fortaleza e Ceará protagonizaram uma partida histórica, com reviravoltas e muitos personagens ao longo da partida. O Diário do Nordeste listou três destaques de cada um dos times.
Em campo, o Vovô abriu 2 a 0 na etapa inicial com Matheus Felipe e Aylon. Na volta do intervalo, o Leão até virou com Tinga, Machuca e Kauan, mas tudo ficou igual após pênalti convertido por Saulo.
O atacante argentino entrou na vaga de Moisés no intervalo e mudou a partida. Chamou a responsabilidade nas jogadas individuais, ampliou a produção ofensiva e venceu os duelos de 1x1 na direita e na esquerda. A grande atuação foi coroada com o gol da virada tricolor, aos 29.
O jovem volante foi acionado na vaga de Kervin no intervalo e trouxe outra dinâmica ao meio-campo. Com 18 anos, não sentiu o peso do confronto e aumentou a criatividade ofensiva da equipe. De sobra, foi responsável pelo gol mais bonito do confronto, aos 24, decretando o empate em 2 a 2 naquele momento.
O capitão tricolor foi importante no Clássico-Rei. No 1º tempo, em uma atuação coletiva ruim, foi quem levou mais perigo com bola na trave. Na etapa final, bem colocado, deu início à reação com um gol aos 17. Nos acréscimos, perdeu a bola e acionou contra-ataque do Ceará, mas isso não anula a constância e a raça demonstrada no jogo.
Fez uma grande partida no aspecto defensivo, principalmente no 1º tempo. Bem posicionado e antecipando as jogadas, não deixou Kervin Andrade evoluir no confronto e trouxe segurança quando o time alvinegro esteve compacto. Nos duelos de 1x1, levou vantagem com desarmes, imposição física e faltas técnicas.
O volante cumpriu importante papel tático no meio-campo, demonstrou muita vibração em todos os lances e surgiu de forma decisiva no 1º tempo, quando somou duas assistências. Primeiro, em escanteio para gol de Matheus Felipe aos 19, depois com chute cruzado para Aylon ampliar, aos 38.
O jovem atacante foi a válvula de escape alvinegra em boa parte do confronto. Aberto pela esquerda, levou perigo e participou dos contra-ataques. Na reta final, mesmo desgastado fisicamente, seguiu concentrando as jogadas e gerou a penalidade através de um cabeceio na grande área, depois convertido por Saulo, definindo o Clássico-Rei em 3 a 3.