A diretoria do Ceará acertou mais uma venda milionária de uma joia das categorias de base: o zagueiro Jefferson, de 19 anos, negociado com o Botafogo por R$ 2,4 milhões. Assim, o clube se consolida como referência na revelação de atletas ao mercado e ainda garante retorno financeiro.
O Diário do Nordeste apurou que o Vovô já embolsou mais de R$ 40 milhões desde 2020 apenas com movimentações envolvendo jovens da Cidade Vozão, em Itaitinga, a sede da base.
O detalhe: ao participar da formação, o Ceará mantém sempre receita oriunda do Mecanismo de Solidariedade da Fifa e, em muitos casos, segue com percentual de direitos econômicos - o Vovô até manteve 15% do Jefferson, por exemplo. Logo, a negociação tem impacto no presente e futuro.
O reflexo é o atacante Arthur Cabral. Com passagem pela Seleção Brasileira e agora brilhando na Fiorentina-ITA, é a transferência mais vantajosa da história do futebol cearense ao render aos cofres cerca de R$ 16 mi entre movimentos do mercado, como no Basel-SUI.
No período recente, a outra joia alvinegra vendida foi o zagueiro Marcos Victor, de 21 anos. O atleta foi negociado por 700 mil euros (cerca de R$ 3,9 milhões) ao Grupo City - pela divisão do passe, o Ceará recebeu R$ 2,3 milhões, com o restante repartido ao Floresta.
Receita do Ceará com a venda de atletas da base
ATA - Arthur Cabral: R$ 16 milhões (Palmeiras, Basel-SUI e Fiorentina).
ATA - Arthur Victor: R$ 8 milhões (RB Bragantino e Palmeiras).