É fato: o discurso deixa claro o desgaste junto ao elenco. O Diário do Nordeste apurou, com fontes do clube, que a situação exposta era sobre o volante Fernando Sobral, um dos destaques alvinegro e atleta de maior compromisso no dia a dia alvinegro, além de destaque pelo número de desarmes.
O panorama então chega após a ruptura do trabalho. Internamente, a acusação de Tiago Nunes é tratada como “calúnia” e “difamação” junto da gestão alvinegra, que encerrou a passagem do comandante na equipe pela falta de resultados esportivos e de conexão junto ao plantel alvinegro.
Além de Sobral, a comissão técnica também questionava o rendimento de outros líderes do time e não estava alinhada ao trabalho do departamento de futebol do clube. Um dos principais episódios, apurou a Coluna, foi o veto do treinador à contratação do atacante argentino Germán Cano, hoje no Fluminense e principal artilheiro do futebol brasileiro, com 29 gols no ano. O comandante também não queria a contratação do volante Richardson, agora titular da equipe.
Assim, a relação de Tiago Nunes com o Ceará se estremece ainda mais com a declaração. Demitido há cinco meses, o treinador segue livre no mercado e em busca de uma nova equipe.