Os Jogos Olímpicos de Paris entram oficialmente nesta quarta-feira (26) em seu último ano antes da cerimônia de abertura no rio Sena, em 26 de julho de 2024.
A França estará "pronta e segura" para receber os Jogos, afirmou o presidente do país, Emmanuel Macron, durante uma visita à Nova Caledônia nesta quarta-feira, embora tenha reconhecido que o evento "é um desafio organizacional" em matéria de alojamento, transporte e segurança.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, que está em Paris com os organizadores, se disse "muito confiante" no sucesso do evento, para o qual foram enviados os convites para participar a 203 países, quando falta exatamente um ano para a abertura.
Como estava previsto, o COI não convidou, por enquanto, Rússia e Belarus, cuja participação ainda não foi decidida devido à guerra na Ucrânia.
Algumas pesquisas apontam uma leve queda do apoio da população à realização dos Jogos Olímpicos, mas os organizadores consideram que tudo está se desenvolvendo de maneira positiva.
As obras das sedes, seja a vila olímpica ou as instalações de competição, avançam sem atrasos. "Estamos dentro dos prazos", disse orgulhoso o chefe do Solideo (órgão público responsável pelas infraestruturas olímpicas), Nicolas Ferrand.
O presidente do COI visitou na terça-feira as obras da vila olímpica, onde já não há andaimes, e elogiou os avanços realizados. "Os atletas serão muito felizes aqui", afirmou Bach.
Embora o orçamento esteja praticamente coberto, os organizadores sabem que terão que se manter atentos até o final pelos riscos de estouro de custos.
Em relação aos transportes, certamente um dos grandes desafios dos Jogos Olímpicos, "as coisas avançam em uma boa direção".
O ex-primeiro-ministro da França Jean Castex, agora presidente do órgão de transportes da região parisiense (RATP), também mostrou confiança e acredita que a cidade estará "pronta" para os Jogos, apesar das inúmeras falhas constatadas na malha ferroviária local há meses.
A questão da segurança também é uma das grandes preocupações. O principal desafio será a cerimônia de abertura, que pela primeira vez na história será realizada fora de um estádio, no rio Sena, com quase 500 mil pessoas no local.
"Claramente, isso nunca foi feito. Garantir a segurança em quase seis quilômetros de percurso, com tantas pessoas, é um verdadeiro desafio", resume um funcionário do COJO que pediu anonimato.