Um dos lances mais grotescos da história do futebol brasileiro aconteceu na tarde desta quarta-feira (3), no empate em 1 a 1 entre Manaus e Paysandu, no estádio Bezerrão, em Brasília, pela ida das quartas de final da Copa Verde. Aos 26 minutos da segunda etapa, o atacante Jackie Chan acertou chutaço de fora da área, que explodiu no travessão, com a bola tocando o chão já longe da meta.
No entanto, o árbitro Eduardo Tomaz de Aquino Valadão validou o gol erroneamente a favor do Gavião. O erro é tão flagrante que o atacante chegou a lamentar a jogada e só foi comemorar depois que observou o árbitro apontar ao meio de campo.
Confira o lance
A marcação ocorreu por conta da validação do assistente Paulo Cesar Ferreira de Almeida, que correu em direção ao meio-campo. Os jogadores do Paysandu, revoltados com a marcação, cercaram o auxiliar. A partida ficou paralisada por seis minutos.
Revoltada com o erro, a diretoria do Paysandu publicou longa nota de repúdio. Confira:
O Paysandu Sport Club vem a público repudiar o acontecido na tarde desta quarta-feira (3), em Brasília-DF, no Estádio Bezerrão, quando o Paysandu jogou com o Manaus-AM e empatou em 1 a 1, em partida válida pelas quartas de final da Copa Verde 2020.
Aos 26 minutos do segundo tempo, o atleta do Manaus FC, Jackie Chan, chutou de fora da área, a bola bateu no travessão e foi em direção para a lateral, quando lamentavelmente, o assistente Paulo Cesar Ferreira de Almeida, correu em direção ao meio e avisou ao árbitro Eduardo Tomaz de Aquino Valadão de que a bola “teria entrado”, o que claramente não aconteceu, mas mesmo assim o gol foi validado.
O Paysandu entende que um erro tão grosseiro, grotesco, infame e de tantos outros adjetivos, não pode acontecer em um jogo profissional de futebol. O clube informa que contratou o advogado Marcelo Jucá, presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB/RJ e ex-presidente do TJD/RJ. A partir de agora, Marcelo será responsável por defender os interesses da instituição nessa esfera.
O Paysandu é muito grande, não utilizaremos como desculpa, vamos brigar fora de campo, mas a luta continuará principalmente dentro dele.
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