Tenista sérvio é um dos maiores nomes da história da modalidade
Os 36 anos de idade não são obstáculo para Novak Djokovicainda sonhar com mais títulos na brilhante carreira. Após a conquista da sétima taça no ATP Finals, domingo, em Turim, e a marca de 400 semanas na liderança do ranking mundial, o sérvio já planeja mais recordes e a inédita medalha de ouro olímpica em Paris no próximo ano.
Com 18 torneios disputados em 2023 - o menor número entre os 100 primeiros colocados, ao lado do espanhol Carlos Alcaraz e do francês Gael Monfils -, Djokovic acumulou 11.245 pontos e disparou na primeira colocação do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), anunciado nesta segunda-feira. Ao todo, são 400 semanas na primeira colocação, superando lendas como alemã Steffi Graf (377), as americanas Martina Navratilova (332) e Serena Williams (319), além do suíço Roger Federer (310)
Grandes metas motivam Djokovic a seguir em ritmo forte na carreira. O principal deles é vencer no mesmo ano os quatro torneios de Grand Slam - Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open. O melhor tenista da atualidade soma 24 títulos entre os principais torneios. São dez na Austrália, três na França, sete na Inglaterra e quatro nos Estados Unidos.
"É possível ganhar os quatro Slams e o ouro olímpico... Vamos ver. Sempre tive as maiores ambições e objetivos. Isso não vai ser diferente em 2024. A motivação que tenho continua. Meu corpo tem me servido bem, me ouvindo bem. Tenho uma grande equipe de pessoas ao meu redor", disse Djokovic, após vencer o italiano Jannick Sinner, 14 anos mais jovem, domingo, na final do ATP Finals.
Os três melhores brasileiros colocados no ranking mundial são: Thiago Wild, que perdeu cinco posições e caiu para 80° lugar. Thiago Monteiro subiu 14 lugares e aparece em 117°, com 539, enquanto Felipe Meligeni Alves perdeu 10 postos e caiu para 149°, com 423 pontos.