Cinco atletas das Olimpíadas têm infecção intestinal após prova de natação no Rio Sena

Eles têm um quadro de saúde estável e estão sendo monitorados na Vila Olímpica

Legenda: Para que o Rio Sena recebesse a primeira prova em uma Olimpíada desde 1900, a França investiu cerca de R$ 7,9 milhões de reais
Foto: AFP

Dois atletas de triatlo da equipe portuguesa que nadaram no Rio Sena, na última segunda-feira (5), estão com infecções gastrointestinais, informou o Comitê Olímpico Português (COP) em comunicado nesta quarta-feira (7). No total, cinco dos mais de 100 atletas que participaram das provas no rio ficaram doentes nos dias seguintes às competições. As autoridades, no entanto, ainda não confirmaram a relação dos quadros clínicos com a possível poluição das águas do Rio Sena.

Segundo a nota emitida pelo COP, os novos atletas infectados são Melanie Santos e Vasco Vilaça, que estaria com sintomas mais fortes. Eles têm um quadro de saúde estável e estão sendo monitorados na Vila Olímpica.

"Seu quadro clínico é estável e a equipe de saúde da COP está tomando todas as medidas para monitorar e fornecer tratamento conservador ao atleta na Vila Olímpica. Nos últimos dias, a atleta Melanie Santos também desenvolveu sintomas semelhantes, mas de forma menos aguda", diz o comunicado do Comitê.

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Atleta do triatlo desiste das Olimpíadas após contrair bactéria

Claire Michel, atleta de triatlo da Bélgica nas Olimpíadas 2024, foi diagnosticada com a bactéria E. coli. Por conta disso, a equipe da Bélgica desistiu da prova de triatlo misto, disputada na manhã de segunda-feira (5).

A principal suspeita é de que Claire tenha contraído a bactéria nas águas contaminadas do Rio Sena, onde a prova individual de triatlo foi realizada na última quarta-feira (31).

Para que o Rio Sena recebesse a primeira prova em uma Olimpíada desde 1900, a França investiu cerca de 1,4 bilhão de dólares, cerca de R$ 7,9 milhões de reais, em uma nova infraestrutura de águas residuais para reduzir o volume de esgoto que flui até o rio.

Nadar no Rio Sena era uma prática proibida desde 1923 porque as águas eram consideradas impróprias para banho.


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