O Ceará pagou a primeira parcela da compra do atacante Saulo Mineiro, que estava atrasada e originou um transfer ban aplicado ao clube, com o intuito de se livrar da punição. Ao quitar parte do débito que possui com o Yokohama-JAP, o Vovô comunicou à Fifa sobre a regularização e pediu, com urgência, a derrubada do veto para contratações que o clube possui atualmente.
A parcela em atraso era a primeira da compra de 80% dos direitos econômicos do atleta, no valor de 200 mil dólares, mas com a correção por juros, 206.333,33 dólares (referentes a R$ 1,08 milhão) foram depositados em favor do clube japonês, que precisa confirmar o recebimento à entidade maior do futebol, para que ela possa derrubar o transfer ban imposto ao Vovô.
O Alvinegro ainda deve uma outra parcela de 200 mil dólares, vencida no fim de janeiro e reclamada pelo Yokohama, mas que a Fifa só notificou o Ceará em 8 de abril, dando uma margem de 45 dias para se manifestar (pagar), o que significa que o Vovô pode quitá-la até maio. A última parcela de 200 mil dólares vai vencer em julho. No total, Saulo foi comprado por 600 mil dólares, cerca de R$ 3 milhões.
Urgência
Junto do pagamento, o departamento jurídico do clube cearense encaminhou para a Fifa um petição de urgência para a verificação junto ao Yokohama do pagamento efetuado. “Ele (time japonês precisa informar se de fato recebeu esse valor, para que a Fifa possa dar baixa no Transfer ban", explicou Fred Bandeira, diretor jurídico do Ceará, em entrevista à Verdinha.
Na contextualização, o Ceará vai explicar para a Fifa que existe uma janela caseira vigente até sexta-feira (19) e que o clube pretende fazer contratações dentro dela. O fuso horário do Japão pode fazer com que todo o trâmite seja um pouco mais demorado, porém os dirigentes do Vovô correm contra o tempo para tentar resolver o problema.