A relação entre Gabriel Medina e sua mãe, Simone Medina, chegou a vias judiciais e terminou com uma partilha de bens milionária. A matriarca ficou com o prédio do Instituto Gabriel Medina, que está desativado desde antes da pandemia, e tentou vender o imóvel por R$ 10 milhões.
De acordo com o colunista Demétrio Vecchioli, do Uol, no entanto, o valor de venda foi abaixo do pedido por Simone. Imóvel fica em Maresias, na Rodovia Rio-Santos, bem próxima ao litoral.
No acordo, ela o padastro de Medina, Charles Saldanha, também ficaram com uma casa em um condomínio de luxo, pela qual pediram R$ 6 milhões.
Diminuição de "mesada"
Conforme publicado pelo colunista nesta sexta-feira (24), fontes próximas ao surfista campeão mundial afirmaram que o conflito começou quando Simone se queixou do corte no repasse mensal que Gabriel enviava a ela e o marido.
O pagamento tido como "mesada", mas considerado por Simone como parte dela e de Charles na sociedade que tinha a imagem de Gabriel, caiu de R$ 295 mil para R$ 200 mil. O fato teria aborrecido a mãe.
Exclusão de sociedade
No dia 13 de agosto, Simone Medina foi excluída da sociedade da SMG Esportes, que pertence ao filho. Ainda nessa época, o surfista iniciou o desmonte da estrutura do Instituto Gabriel Medina, como parte do acordo judicial.
Em troca de mensagens com a coluna, ela considerou o acordo na justiça como "amigável". Simone, porém, não aceitou comentar o assunto formalmente.
Simone foi presidente da entidade durante vários anos, desde sua fundação. No entanto, Gabriel tirou a mãe do cargo e assumiu a presidência.
O colunista Demétrio Vecchioli aponta que a briga familiar fez com que o tio do atleta, Jaime Medina, ficasse do lado dele. A reportagem do Uol procurou a assessoria do surfista para comentr o caso, mas não recebeu respostas.