Polícia Civil pede exame toxicológico no corpo de MC Kevin

Depoimentos indicam que o funkeiro usou drogas e álcool antes da morte

Legenda: Funkeiro morreu no último domingo (16) depois de cair do quinto andar de um hotel localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
Foto: Reprodução/Twitter

A Polícia Civil pediu aos profissionais do Instituto Médico Legal (IML) que seja feito um exame toxicológico no corpo de Kevin Nascimento Bueno, o MC Kevin, que morreu no último domingo (16) depois de cair do quinto andar de um hotel localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. As informações são do jornal O Globo.

O funkeiro de 23 anos estava hospedado com a esposa, a advogada Deolane Bezerra, no quarto 1302. No entanto, ele teria se deslocado até a suíte 502, onde estavam amigos do cantor, e caído perto da piscina, depois de ter despencado de uma altura de pelo menos 15 metros. 

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Logo após o fato, o artista foi levado por agentes do Corpo de Bombeiros ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, porém não resistiu aos ferimentos.

Drogas e álcool

Ainda na noite de domingo, o 16º Distrito Policial (DP) instaurou um inquérito, e pelo menos seis pessoas prestaram depoimento, entre elas a viúva e integrantes da equipe de produção de shows do MC. Algumas das testemunhas relataram na oitiva que o funkeiro havia ingerido drogas e álcool no último fim de semana.

O Instituto Carlos Éboli realizou uma perícia nos dois quartos e também na área que o cantor caiu. O objetivo da Polícia Civil é esclarecer se ele teria se jogado da sacada. Há ainda a linha de investigação que aponta para queda acidental, depois de ele tentar se esconder da esposa.

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'Trauma craniano'

Já o exame de necropsia do corpo de MC Kevin indicou que a causa da morte dele foi "trauma craniano provocado por ação contundente". 

O artista morava em  Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo, porém estava no Rio de Janeiro porque tinha feito um show em uma boate situada em Vila Valqueire, na noite de sábado (15). O evento não tinha autorização da Prefeitura, que explicou que tomará as "medidas cabíveis" contra os responsáveis.