O advogado do DJ Ivis, André Quezado, defende que a prisão preventiva do paraibano por agressões a Pamella Holanda era o "último meio e mais grave" ato que deveria ter sido aplicado contra o cantor. Ele afirma que outras medidas cautelares poderiam ser sancionadas. O DJ foi preso nesta quarta-feira (14).
"Existe medidas cautelares diversas: existe tornozeleira eletrônica, existe a questão do afastamento do senhor Ivis em relação à senhora Pamella, e é isso que a defesa busca: uma medida que seja cabível ao caso", ressalta André Quezado.
Segundo Quezado, DJ Ivis cumpriu as medidas protetivas estabelecidas pelo poder judiciário logo após a expedição de documento. "A partir do momento que o caso veio à tona, o senhor Ivis já foi residir em outro local. Não teve contato com a ex-companheira e nem mesmo contato com a filha", ressalta.
A prisão não trata o mérito da causa, se é culpado ou inocente, mas sim uma questão de queria seria um risco para garantia da ordem pública, caso o senhor Ivis estivesse em liberdade.
Segundo André Quezado, DJ Ivis está "totalmente abalado" pela "situação em que se encontra". "É um quadro que para quem é leigo é como se fosse um quadro depressivo".
DJ Ivis preso
A prisão preventiva de Iverson de Souza Araújo, 30, foi anunciada pelo governador Camilo Santana, na tarde desta quarta-feira (14). O DJ foi preso em um condomínio de luxo em Aquiraz e levado à Delegacia Metropolitana do Eusébio.
Dj Ivis está dividindo cela com outros presos na Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), em Fortaleza. "O inquérito será concluído em 10 dias. Para que na sequência o Ministério Público possa oferecer denúncia e (ele) pague pelos seus atos", declarou Sandro Caron titular da Secretaria da Segurança Pública (SSPDS), em entrevista coletiva nesta quinta.