"Eu não queria ser retaliado”, diz Adail Carneiro sobre voto a favor do processo de impeachment

Segundo o parlamentar, ele foi pressionado pelo partido e a mudança do voto não significa rompimento com o governo

Escrito por Redação ,

O deputado federal Adail Carneiro (PP-CE) disse que o seu voto a favor da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff não significa um rompimento com o governo estadual ou municipal. Segundo o parlamentar, ele foi pressionado pelo partido a votar pela admissibilidade e teve que tomar a decisão para não ser retaliado. 

“Esse voto a favor do impeachment não significa dizer que haja um rompimento do deputado Adail Carneiro para com o governo estadual, para com o governo municipal. Essa é uma decisão que fui forçado a tomar das 17h de hoje (domingo) até a hora da votação. [...] O partido fechou questão. Com essa decisão do partido, eu não queria ser retaliado”, disse.

Em entrevista à TV Diário, o deputado afirmou que sofreu pressão do Partido Progressista desde a hora que chegou em Brasília até a hora da votação. O parlamentar explicou ainda que a legenda decidiu por apoiar o impeachment e ele foi forçado a votar sim. 

Adail Carneiro era assessor especial do governador Camilo Santana e foi exonerado do cargo para votar em Brasília. A presidente Dima ficou bastante irritada com a decisão do cearense que tinha prometido a ela e ao Camilo votar contra o impeachment. 

*Com informações da TV Diário