Homem é preso suspeito de matar pai, mãe e irmã por suposta dívida com agiota em Pernambuco

Corpos das vítimas estavam carbonizados em um carro também destruído pelo fogo

Legenda: Homem foi autuado por latrocínio
Foto: Reprodução/TV Globo

Um homem de 23 anos foi preso suspeito de matar o pai, a mãe e a irmã supostamente por uma dívida com agiota. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça de Pernambuco, nesta terça-feira (19), após audiência de custódia na Zona da Mata Norte. Ele foi autuado por latrocínio - roubo seguido de morte.

De acordo com informações do portal g1, os corpos das vítimas estavam carbonizados em um carro também destruído pelo fogo, na zona rural do Município.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que a prisão em flagrante de Thallys Manoel Medeiros da Cunha foi convertida em preventiva. O suspeito foi encaminhado para a Penitenciária Doutor Ênio Pessoa Guerra, em Limoeiro, no Agreste.

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Entenda o crime

Thallys teria assassinado os parentes dentro de casa, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. O delegado Pedro Leite, responsável pelo caso, informou à TV Globo que o suspeito teria dito que contratou criminosos para assaltarem a própria casa e, assim, ficar com parte do que fosse roubado.

Outra linha de investigação aponta que o próprio Thallys teria matado os pais e a irmã, que sumiram no último fim de semana.

Uma carcaça de carro queimada, dentro de uma vala numa estrada vicinal, foi encontrada por agricultores na segunda-feira (18). Thallys esteve no local e a frieza dele chamou a atenção da Polícia.

Veja foto do carro carbonizado, onde a família morreu

Corpos das vítimas estavam carbonizados em um carro também destruído pelo fogo, na Zona da Mata Norte, em Pernambuco
Foto: Reprodução/WhatsApp

Dívida com agiota

Segundo testemunhas, Thallys teria cometido o crime contra a família para pagar dívidas com agiotas. A Polícia Civil, no entanto, ainda não se manifestou sobre a possível motivação.

Ainda conforme informações do portal de notícias, o advogado de Thallys afirmou que ele "apenas falou que tinha um débito um agiota de R$ 2.400 e tinha falado com uma pessoa para tentar resolver essa questão, para arrumar algum dinheiro para pagar. Ele não estava sendo ameaçado pelo agiota", disse.

De acordo com o juiz, o crime é doloso, punido, com pena privativa de liberdade máxima superior a quatro anos. O magistrado ainda afirmou que o fato de Thallys não ter antecedentes criminais não amenizaria a punição.