Vídeo flagra criança trancada em 'jaula' em creche do interior de SP e caso repercute

Morador que denunciou diz que ação foi para corrigir 'mau comportamento'. Polícia Civil investiga o caso

Escrito por Redação ,
Criança
Legenda: Polícia Civil investiga caso de menino flagrado chorando em 'jaula' de creche
Foto: Arquivo Pessoal

Uma criança de 2 anos foi flagrada em uma espécie de "jaula" em um Centro de Educação Infantil (CEI) de Sorocaba, interior de São Paulo. A Polícia Civil investiga o caso, visto como indícios de maus-tratos pelo Ministério Público. As informações são do g1

Um vídeo do momento, registrado por uma vizinha em 25 de maio, mostra a criança sozinha no espaço, exposta ao sol, chorando e pedindo pela mãe. Segundo a testemunha, a ação foi para corrigir mau comportamento na unidade de educação infantil. 

A Secretaria da Educação (Sedu) informou ter recebido a denúncia e acionado a Corregedoria Geral do Município para apurar o ocorrido. Disse ainda repudiar o caso e afirma que tomará todas as providências cabíveis. 

A pasta também acionou o conselho tutelar, que esteve na instituição para apurar a situação, mas não encontrou a direção escolar no dia. 

Segundo o advogado da família da criança, Rodrigo Rollo, no dia do ocorrido, a mãe foi abordada pela diretora e por um funcionário da Secretaria de Educação que, relataram a situação. A família só teve o conhecimento das imagens dias depois, após localizarem a vizinha que teria ajudado a criança.

"Todas as medidas respeitantes ao caso já estão sendo tomadas para evitar que outras crianças também possam passar pelo mesmo tipo de situação constrangedora e infeliz", informa o advogado.

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Investigação

A Polícia Civil abriu investigação e informou que já foram ouvidos representantes da creche e do Conselho Tutelar. Uma perícia também foi feita na unidade. 

O Ministério Público pediu que a Secretaria de Educação de Sorocaba esclareça estas situações e outras apuradas pelo órgão, no prazo de dez dias.

Funcionária foi afastada

Em nota enviada a TV TEM, a escola disse que o fato registrado não é comum, mas que no referido dia a criança foi colocada no "cantinho do pensamento". Nesta quinta-feira (22), a prefeitura determinou o afastamento da servidora, quase um mês após o ocorrido. 

A prefeitura não informou se a mulher atuava como professora ou auxiliar de educação na unidade e também não esclareceu se a servidora foi encaminhada para atuar em outro local.

 

 

 

 

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