Três pessoas são indiciadas por morte de advogado no Centro do Rio

Rodrigo Marinho Crespo foi morto a tiros próximo à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ)

Escrito por Redação ,
Advogado Rodrigo Marinho Crespo
Legenda: Advogado foi morto a tiros em frente ao escritório dele no Rio de Janeiro
Foto: Reprodução/Linkedin

Os três suspeitos de envolvimento na morte de um advogado no centro do Rio de Janeiro, foram indiciados pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (24). O trio está preso desde o início de março. Rodrigo Marinho Crespo foi assassinado a tiros próximo à sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), em fevereiro. As informações são do g1.

Além do policial militar Leandro Machado, também foram indiciados Eduardo Sobreira Moraes e Cezar Daniel Mondêgo de Souza. O caso está a cargo do Ministério Público do Rio de Janeiro, que poderá ou não denunciar os envolvidos. 

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As investigações da polícia apontam que a motivação do crime poderia ter a ver com o setor de apostas online, contudo, não há confirmação desta hipótese. 

Conforme a corporação, outra investigação está aberta apurando o envolvimento de outras pessoas no caso. Intimações já foram enviadas a testemunhas. 

Adilson Oliveira Coutinho Filho, patrono da Salgueiro, e outras oito pessoas foram alvos de mandados de busca e apreensão suspeitos de participação na morte de Crespo, em 9 de abril.

ENTENDA O CASO

O crime ocorreu na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio de Janeiro, aproximadamente às 17h do dia 26 de fevereiro. O corpo de Rodrigo foi encontrado a cerca de 50 metros da sede da OAB

A morte foi registrada por câmeras de segurança, que mostram um Gol branco estacionado perto do escritório de Rodrigo. Um homem encapuzado saiu do veículo e andou em direção ao advogado. Apenas quando estava perto, efetuou os primeiros disparos. Um acompanhante de Rodrigo fugiu. 

O advogado caiu no chão e ainda foi atingido por mais tiros. Conforme o g1, no local, os investigadores recolheram 11 cápsulas. A CNN Brasil detalhou que todos os tiros foram nas regiões do rosto e do tórax. Os criminosos fugiram no carro branco.

Leandro Machado providenciou os carros utilizados na ação criminosa, já Cezar Daniel foi responsável por monitorar o advogado e tinha cargo na Assembleia Legislativa do RJ (Alerj)

Acompanhando os últimos momentos da vítima, Eduardo Sobreira teria dirigido o carro para Cezar. 

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