Suspeito de matar professora carbonizada diz que motivação para crime foi dinheiro para drogas

Vitória Romana Graça, de 26 anos, foi extorquida e morta no Rio de Janeiro

Escrito por Redação ,
Vitória Romana Graça
Legenda: Vitória Romana Graça, de 26 anos, foi morta carbonizada no Rio de Janeiro
Foto: Reprodução

Um dos suspeitos de matar a professora Vitória Graça Romana, de 26 anos, que foi encontrada carbonizada no Rio de Janeiro, afirmou que sequestrou e extorquiu a vítima para obter dinheiro para comprar drogas

Edson Alves Viana Junior, de 26 anos, confessou o crime. A irmã dele, Paula Custódio Vasconcelos, de 26 anos, e a filha dela, de 14, também participaram da ação. A professora teve um relacionamento de quatro meses com a adolescente, segundo a investigação.

No interrogatório, Edson disse que a motivação do crime foi conseguir dinheiro rápido e fácil para obter drogas, segundo reportado pelo g1.

"Que confirma todas as declarações prestadas anteriormente e acrescenta que o que o motivou a ajudar a sua irmã a cometer o crime foi interesse em receber um dinheiro de forma rápida e, também, prestar auxílio à sua irmã pelo fato de ela sempre ajudá-lo com dinheiro para comprar drogas, uma vez que vem a ser usuário de crack há anos", diz o depoimento. 

Edson também informou aos policiais que Paula não aceitou o fato de a professora ter parado de ajudar financeiramente a filha, após o rompimento com a adolescente de 14 anos. 

Corpo carbonizado

O corpo de Vitória foi descoberto na casa da adolescente e da mãe na comunidade Cavalo de Aço, em Senador Camará na última sexta-feira (11). A professora desapareceu na quinta-feira (10). 

O laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a professora ainda estava com vida quando teve o seu corpo queimado e morreu por aspiração de fuligem. Ferragens e tecidos encontrados no local do crime levam a polícia a acreditar que a vítima estava numa mala quando os criminosos atearam fogo.

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Ainda em depoimento, Edson disse que Vitória foi imobilizada com fitas em uma cadeira. Então, os suspeitos fizeram transferências bancárias da conta dela. 

Após ser enforcada, o trio ainda jogou álcool nos olhos da vítima para se certificar de que ela estava morta. Os suspeitos foram até a casa da professora, onde roubaram diversos itens, como maquiagens em um botijão de gás. 

 

 

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