Envolvidos no caso de professora carbonizada furtaram a casa da vítima; veja detalhes do crime

Em depoimento à polícia, Edson Alves Viana Junior contou que o crime contra Vitória Romana Graça teria sido motivado por questões financeiras

Escrito por Redação ,
Vitória
Legenda: Suspeitos de matar professora invadiram casa da vítima e furtaram seus pertences
Foto: Reprodução Redes Sociais

Paula Custódio Vasconcelos, presa em flagrante pela morte da professora Vitória Romana Graça, de 26 anos, fez compras em uma mercearia com o dinheiro da vítima e roubou pertences de sua casa antes de matar a vítima, segundo disse em depoimento à polícia Edson Alves Viana Junior, irmão de Paula, e um dos suspeitos de envolvimento no sequestro e na morte da docente. As informações são do jornal O Globo

Segundo o depoimento, Paula não aceitou o fato de a professora ter parado de ajudar financeiramente a ex-namorada, após o rompimento com a adolescente de 14 anos. Disse ainda que Paula, mãe da adolescente, contou que queria levar mais alguma vantagem financeira.

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Enquanto Vitória era mantida amarrada com fitas adesivas a uma cadeira, Paula ligava para a mãe da vítima e pedia mais dinheiro. Após conseguirem as quantias, Edson e Paula decidiram matar a professora.

Segundo Edson, eles amarraram o pescoço dela com uma corda e puxaram durante 30 minutos. A ex-namorada observou a ação. Depois, com dúvidas se ela estava morta, abriram o olho da vítima e jogaram álcool.

O crime aconteceu no dia 10 de agosto, após a vítima ser atraída para a casa da principal suspeita do crime, na Zona Oeste do Rio. Ainda em depoimento à polícia, Edson contou que a irmã estava decidida a matar a professora, premeditando o crime antes da chegada dela. O homem afirmou que a mulher teria mostrado uma mala e dito que ela seria usada para "despachar a professora".

Vítima foi imobilizada e extorquida

Assim que Vitória entrou na casa, Paula a teria imobilizado e, com a ajuda de Edson e da filha, amarrou a professora com fitas adesivas em uma cadeira. Em seguida, iniciaram as extorsões. O suspeito disse à polícia que "Vitória, chorando a todo tempo, dizia que iria dar o que eles quisessem, que não era para fazer nada de mal a ela".

Apesar de a professora ter contribuído, os suspeitos a enforcaram, colocaram-na em uma mala e atearam fogo em seguida. 

O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que a professora ainda estava com vida quando teve seu corpo queimado, tendo morrido por inalação de fumaça No exame foi apontado aspiração de fuligem. Ferragens e tecidos encontrados no local do crime levam a polícia a acreditar que a vítima estava numa mala quando os criminosos atearam fogo.

 

 

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