Rio de Janeiro tem quatro primeiros óbitos pela variante Delta da Covid

Duas mortes foram registradas em São João de Meriti, uma em Duque de Caxias e outra em município ainda em investigação

Escrito por Redação , pais@svm.com.br
variante delta
Legenda: Variante indiana é considerada mais transmissível que a versão original do vírus
Foto: NIAID

Quatro pessoas já morreram no estado do Rio de Janeiro após infecção pela variante Delta da Covid. A informação foi confirmada nessa quinta-feira (22) pela Secretaria da Saúde. Dois óbitos ocorreram em São João de Meriti, um em Duque de Caxias e outro em uma cidade ainda não divulgada. 

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Único município a detalhar o perfil do paciente vítima da variante delta, Duque de Caxias informou que se trata de um homem de 50 anos. Segundo a prefeitura, ele deu entrada em Unidade de Pronto Atendimento no dia 26 de junho e dois dias depois foi internado e transferido para a UTI do Hospital Municipal Dr. Moacyr Rodrigues do Carmo, onde morreu no dia 5 de julho.

"O paciente apresentou febre, tosse, dispneia e na TC de tórax com 50% de opacidade em vidro fosco. O paciente apresentava comorbidades", complementou a prefeitura, em nota.

Ao todo, Duque de Caxias investiga seis casos da variante, sendo quatro assintomáticos. Os sintomas relatados foram febre, tosse, dispneia, dor de cabeça, dores no corpo, alteração de olfato e paladar, e vômito.

Cuidados

A Secretaria da Saúde do Rio emitiu alerta reforçando os protocolos sanitários contra a Covid, independentemente da cepa. Os cuidados básicos incluem uso de máscaras, lavagem de mãos e distanciamento social.

"A quarentena de 14 dias é fundamental para qualquer pessoa com sintomas e/ou diagnóstico da doença, qualquer que seja a variante. Além disso, é importante que os municípios continuem avançando no processo de vacinação contra a Covid-19. Estudos mostram que as vacinas hoje disponíveis no Brasil são eficazes contra a variante Delta, principalmente quando há a aplicação das duas doses do esquema vacinal", diz o órgão.

Até agora, o Brasil já contabiliza mais de 100 pessoas infectadas pela variante Deltadas quais cinco morreram. Estudos indicam que a cepa é mais transmissível do que a versão "original" do vírus.  

 

 

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