Relembre outros casos de atiradores em escolas no Brasil
Nesta quarta-feira (13), dois adolescentes encapuzados invadiram uma escola e mataram pelo menos 8 pessoas na cidade de Suzano, em São Paulo
Na manhã desta quarta-feira (13), dois adolescentes encapuzados invadiram uma escola estadual e mataram pelo menos 8 pessoas na cidade de Suzano, em São Paulo. Em seguida, de acordo com a polícia, eles cometeram suicídio.
Outros casos com características semelhantes ao ocorrido nesta quarta foram registrados no Brasil nos últimos anos. Relembre alguns deles:
Bahia
Em 2002, um adolescente de 17 anos matou duas colegas de classe em uma escola particular de Salvador ( BA). As vítimas, Vanessa Carvalho Batista e Natasha Silva Ferreira, foram alvejadas dentro da sala de aula.
Segundo amigos das vítimas, o atirador teria se revoltado com a pontuação que recebeu das colegas durante uma gincana escolar e prometeu vingança.
São Paulo
Em janeiro de 2003, Edmar Aparecido Freitas, de 18 anos, ex-aluno de uma escola estadual da cidade de Taiúva (SP), entrou na instituição e disparou 15 vezes contra alunos, professores e funcionários. Uma pessoa morreu e oito pessoas ficaram feridas, um aluno ficou paraplégico. Depois dos disparos, Edmar cometeu suicídio.
Rio de Janeiro
Em abril de 2011, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, matou doze estudantes - dez meninas e dois meninos - de uma escola municipal localizada em Realengo, no Rio de Janeiro (RJ). Ex-aluno da instituição, Wellington atirou contra as vítimas em uma das salas de aula. Além dos mortos, outras 12 pessoas ficaram feridas. Após o ataque, o atirador se matou.
Em anotações encontradas na casa do atirador, Wellington disse que o ataque foi motivado por humilhações que sofreu na escola quando era adolescente.
São Paulo
Em setembro de 2011, em São Caetano do Sul (SP), um estudante de 10 anos de idade, que cursava o 4º ano do ensino fundamental, atirou na professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos. O ataque ocorreu durante a aula, enquanto outros 25 alunos estavam em classe.
Depois de atingir a professora, o menino saiu da sala e disparou contra a própria cabeça. O garoto usou a arma do pai, que era guarda civil.
Goiás
Em outubro de 2017, um garoto de 14 anos entrou na escola particular em que estudava, em Goiânia (GO), e abriu fogo contra os colegas de classe. Na ação, dois estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos.
O adolescente disse ter disparado porque sofria bullying na escola. Segundo a polícia, o garoto disse ter passado dois meses planejando o ataque e que havia se inspirado nos casos de Realengo (Rio de Janeiro) e de Columbine (EUA).