Queiroga diz que estados receberão 28 milhões de testes para a detecção da Covid-19

O Ministério da Saúde (MS) já requisitou junto à Anvisa a regularização do uso do autoteste de Covid-19 no País

Escrito por Redação ,
imagem de mão segurando aparelho de teste de Covid
Legenda: Com a escassez de testes para detecção da doença no Brasil, o uso do autoteste voltou a ser alvo de debates
Foto: Shutterstock

Em visita a São Paulo na manhã desta quinta, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga afirmou que a pasta deve distribuir aos estados 28 milhões de testes para a detecção da Covid-19 até o fim de janeiro.

“No mês de janeiro, serão distribuídos 28 milhões de testes, sendo que 13 milhões até o dia 15”, aponta. Ainda de acordo com o ministro, em fevereiro, já estão assegurados 7,8 milhões de testes. “É necessário que os estados e os municípios se associem nessa questão da testagem, porque na ponta quem testa são os municípios, não é o Ministério da Saúde”, afirma Queiroga, que também criticou os municípios. De acordo com ele, as cidades têm vacinas em estoque por demora na aplicação.

O Ministério da Saúde (MS) já requisitou junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a regularização do uso do autoteste de Covid-19 no País. O exame de antígeno realizado pelas pessoas em casas, o autoteste mostra o resultado em cerca de 15 minutos. As informações são do jornal O Globo.

A agência deve fazer uma nova Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) sobre o tema para viabilizar a autorização. Atualmente, uma resolução do órgão regulador proíbe a prática.

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Política de testagem

O ministro argumenta, desde que assumiu a pasta, uma política consistente de testagem da população como uma das formas de combate à pandemia. Porém, o procedimento não chegou a ser implementado. Ao contrário de outros países, no Brasil a população não tem permissão, por exemplo, para fazer o autoteste para identificar a Covid-19.

A rapidez do resultado do autoteste pode ser explicada pelo mecanismo usado pelo teste para identificar ou não a presença do vírus nas amostras coletadas.

Queiroga afirmou, na última segunda-feira (10) que o governo federal não deve adotar uma política de distribuição desse tipo de teste, mas deve recomendar a possibilidade de que sejam vendidos em farmácias.