Mulher agredida e morta por fisiculturista tinha ferimentos equivalentes a acidente de carro
Igor Porto foi preso e indiciado pela Polícia Civil por feminicídio contra a esposa
A mulher agredida e morta pelo companheiro, o fisiculturista Igor Porto Galvão, em Goiás, tinha ferimentos equivalentes a uma queda de grandes alturas ou a um acidente automobilístico, segundo a delegada da Polícia Civil de Goiás, Bruna Coelho. O suspeito foi preso e indiciado por feminicídio. As informações são do site g1.
"As lesões são totalmente incompatíveis com uma queda da própria altura. O médico legista chegou a dizer que são compatíveis até mesmo com queda de grandes alturas ou até mesmo acidentes automobilísticos por conta da extensão", disse a delegada, em entrevista.
Marcela Luise de Souza Ferreira, de 31 anos, foi internada no hospital no dia 10 de maio deste ano e morreu 10 dias depois (20 de maio). O suspeito informou aos médicos que a companheira tinha levado uma queda.
"Não há dúvidas que a intenção dele era realmente matar a companheira. Pelos elementos que nós colhemos, observamos que as lesões são totalmente incompatíveis com uma queda da própria altura", concluiu a delegada Bruna Coelho.
O laudo cadavérico de Marcela Luise apontou que ela morreu por traumatismo craniano. O corpo da vítima tinha também oito costelas quebradas.
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Fisiculturista foi indiciado
Igor Porto foi indiciado pela Polícia Civil por feminicídio. A defesa dele emitiu nota à imprensa em que lamentou a morte da mulher e defendeu a substituição da prisão preventiva do fisiculturista por medidas cautelares.
"Explico, o Igor possui profissão licita, é Nutricionista e Educador Físico, endereço fixo, é primário, em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de realizar pericia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva", alegou a defesa.
"Todo e qualquer manifestação adicional se dará preferencialmente nos autos processuais. Reiteremos ainda nossa total confiança no Poder Judiciário para a elucidação do caso em comento", completa.