Militares montam barracas na Praça da Sé, em São Paulo, para mutirão à população de rua

Ação é promovida pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região, mas vídeos compartilhados nas redes questionam a presença do Exército

Escrito por Redação ,
barracas montadas na praça da sé, em são paulo
Legenda: Imagem do último mutirão realizado no mesmo local, em março, foi compartilhada pelo Comando Militar do Sudeste (CMSE)
Foto: Divulgação/Comando Militar do Sudeste

Para mutirão dedicado à população em situação de rua, em São Paulo, militares do Exército Brasileiro fizeram, neste domingo (20), a montagem de barracas na Praça da Sé, no centro da capital paulista. A ação gerou comentários de manifestantes que protestam, desde o segundo turno das eleições, na capital paulista.

Em vídeos compartilhados nas redes sociais e citados pelo colunista Leonardo Sakamoto, do Uol, manifestantes dizem que as barracas podem ser um indício de alguma "intervenção" dos militares.

No Twitter, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) compartilhou imagens de barracas montadas na praça no último mutirão, em março, afirmando que "está realizando apoio logístico (40 barracas, apoio médico e emissão de documentos de serviço militar)" ao mutirão. O termo "Praça da Sé" chegou a aparecer entre os assuntos mais comentados na rede social.

As tendas, porém, serão usadas pelas instituições participantes da segunda edição do "Mutirão de Atendimento à População em Situação de Rua da Cidade de São Paulo - Pop Rua Jud Sampa", uma ação do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) que começa nesta segunda-feira (21) e segue até quarta (23).

Além do Exército, integrantes do próprio tribunal e da SP Turis, a empresa oficial de turismo e eventos da cidade de São Paulo, fizeram a montagem das barracas.

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Mutirão para pessoas em situação de rua

O mutirão terá a participação de mais de 40 instituições do poder público federal, estadual, municipal e organizações da sociedade civil, para oferecer serviços à população vulnerável daquela região da capital paulista.

Segundo o TRF3, além de orientação jurídica e emissão de documentos, haverá, entre outras ações, requerimentos de benefícios do INSS, regularização do título de eleitor, testagem rápida de HIV, sífilis e hepatite, além de vacinação para adultos e crianças.

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