Médicos peritos do INSS iniciam greve em todo o País; veja reivindicações

Com a paralisação, cerca de 3,2 mil profissionais em todo País vão interromper os atendimentos

Escrito por Diário do Nordeste/Estadão Conteúdo ,
Médicos peritos do INSS iniciam greve
Legenda: Peritos reivindicam recomposição salarial de 19,99%
Foto: Divulgação

Os peritos médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) iniciaram uma greve nacional por tempo indeterminado na última quarta-feira (30). Dentre as reivindicações, estão a recomposição salarial de quase 20% para repor a inflação de três anos, melhoria no plano de carreira e realização de concurso para contratar novos profissionais.

Com a paralisação, cerca de 3,2 mil profissionais em todo País vão interromper os atendimentos.

Em nota, a Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais afirmou que a greve foi instaurada "única e exclusivamente em virtude da postura completamente omissa e desrespeitosa adotada por parte do governo federal, na pessoa do ministro Onyx Lorenzoni".

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De  acordo com a associação, os peritos médicos foram surpreendidos pela ruptura do acordo firmado com o governo, após mais de dois meses de negociação. 

Veja reivindicações dos peritos:

  • Recomposição salarial relativa às perdas inflacionárias de 2019 a 2022 (19,99%);
  • Edição do decreto que regulamenta a carreira e permita o desenvolvimento funcional anual dos peritos;
  • Promoção imediata de concurso público para a recomposição dos quadros da carreira, cuja defasagem chega a 3 mil servidores;
  • Readequação da estrutura física das agências da Previdência Social, que, segundo eles, foram reabertas de modo precipitado e sem as condições sanitárias adequadas;
  • Melhoria de aspectos operacionais da perícia;
  • Fim da "teleperícia" (Perícia médica com uso de telemedicina).

Negociações

A Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais tem feito negociações com o Ministério do Trabalho e Previdência envolvendo a carreira de perito médico federal desde outra paralisação ocorrida em fevereiro.

A associação alerta que "a paralisação continuará até a Perícia Médica Federal receber o tratamento respeitoso que merece".

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