Médico capixaba tem infarto e está na UTI em estado grave após ir ao RS ajudar vítimas das enchentes

Walter José Roberte é natural de Linhares, norte do Espírito Santo, e está internado desde o último dia 20; família tenta levá-lo volta à terra natal

Escrito por Redação ,
Legenda: Apesar de fumar, médico não tinha histórico de problemas de saúde, conforme a família
Foto: Arquivo pessoal

Natural de Linhares, Norte do Espírito Santo, Walter José Roberte Borges sofreu um infarto em Pelotas (RS) após viajar para a cidade afim de ajudar vítimas das enchentes. De acordo com a família, exames indicam que ele se encontra em estado vegetativo.

O infarto aconteceu no início desta semana. Borges é médico anestesista, morador de Vila Velha, na Grande Vitória. Na última segunda-feira (20), ele saiu no meio de uma cirurgia no Hospital Universitário de Pelotas, mas não retornou. 

Veja também

Segundo o cunhado do médico, Herik Assis, ao procurá-lo, profissionais o encontraram já desacordado, dentro de um banheiro. Apesar de fumar, ele não tinha histórico de problemas de saúde. As informações são do g1.

Desde que sofreu o infarto, Borges está internado na Unidade de Terapia Intensiva em um hospital de Pelotas. A família tenta levá-lo para o Espírito Santo com o objetivo de tratá-lo perto dela. "Ele foi para lá entregar o trabalho dele, e agora a gente só quer trazer ele de volta", conta o cunhado.

Oito minutos sem oxigenação

Ainda nas palavras de Herik Assis, Roberte passou mais de oito minutos sem oxigenação. "Agora foram diagnosticadas algumas lesões cerebrais que indicam estado vegetativo", conta.

E continua: "Ele é rodeado de médicos na família, e eles se juntaram para pedir uma ressonância, até para a família entender o que pode ser feito para melhorar a qualidade de vida nele", afirmou Assis.

Ainda de acordo com ele, a equipe médica gaúcha entendeu que mudar o paciente de hospital não traria melhora no quadro de saúde e, portanto, não haveria necessidade de transferência. A família, no entanto, tenta conseguir o translado do anestesista.

"Ele é nascido e criado aqui. A família dele é do Espírito Santo, e ele está lá. Como família, a gente acha pode fazer alguma coisa. Mas, por ser um paciente do SUS, não conseguimos nem a condição de fazer um deslocamento privado", relata o familiar.

Assuntos Relacionados