Mascote "Rarinha" é lançada pelo Ministério da Saúde para reforçar campanha do teste do pezinho

Pasta anunciou lançamento da personagem nessa segunda-feira (30)

Escrito por Redação ,
Rarinha, nova mascote do Ministério da Saúde
Legenda: Rarinha tem cabelo preto e marca de pezinho no busto
Foto: divulgação

A nova mascote do Ministério da Saúde (MS) se chamará Rarinha. A personagem foi criada para simbolizar o teste do pezinho, além de ajudar na conscientização sobre doenças raras. O lançamento da nova figura simbólica ocorre nesta terça-feira (31). 

Ainda nesta segunda, o MS publicou, nas redes sociais, uma silhueta da personagem, informando que o nome da mascote seria iniciado com a letra "R".

Peça de divulgação de Rarinha, com silhueta da personagem
Legenda: MS publicou espécie de forca com silhueta da personagem e letras que fariam parte do nome dela
Foto: reprodução/Instagram

Conforme o órgão governamental, Rarinha fará parte do programa de Ações de Educomunicação em Doenças Raras. As medidas do programa, segundo a Pasta, trazem iniciativas que intentam realizar "disseminação de informações sobre essas enfermidades”.

O MS aponta que há mais de 8 mil doenças raras descritas, além de que cerca de 13 milhões de brasileiros vivem com tais enfermidades. “Para 95%, não há tratamento específico, mas há acompanhamento multidisciplinar, reabilitações, além de inúmeras pesquisas científicas de qualidade em andamento”, comunicou a Pasta.

O que é o teste do pezinho

O teste do pezinho foi incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) em 1992, sendo feito em crianças recém-nascidas por meio de coleta de gotas de sangue dos pés dos bebês.

O exame, de acordo com o MS detecta seis doenças atualmente: deficiência de biotinidase, fenilcetonúria, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, hipotireoidismo congênito e síndromes falciformes.

Em 2021, contudo, o Governo Federal ampliou para 50 a quantidade de enfermidades que podem ser detectadas pelo teste do pezinho. A expansão ocorrerá em um ano e seguirá cinco etapas:

  • Primeira etapa: doenças relacionadas ao excesso de fenilalanina, toxoplasmose congênita e outras hiperfenilalaninemias;
  • Segunda etapa: aminoacidopatias, distúrbios do ciclo da ureia, distúrbios da beta oxidação dos ácidos graxos e galactosemias;
  • Terceira etapa: doenças lisossômicas;
  • Quarta etapa: imunodeficiências primárias;
  • Quinta etapa: atrofia muscular espinhal.

Ainda segundo o MS, mais de 80% dos nascidos fazem o exame no País. "O SUS faz 2,4 milhões de exames por ano em mais de 28 mil locais, entre maternidades e Unidades Básicas de Saúde", pontuou.

Mascote Zé Gotinha

Além de Rarinha, o MS conta com outros mascotes, como o Zé Gotinha, o mais famoso de todos. O personagem, criado pelo artista plástico Darlan Rosa em 1986, foi desenvolvido para a campanha vacinal contra o vírus da poliomielite, conforme a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Conforme a entidade, o nome dele foi escolhido nacionalmente por meio de um concurso promovido pela Pasta. 

Família do mascote Zé Gotinha
Legenda: Mascote ganhou família para incentivar vacinação contra o coronavírus
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Neste ano, em maio, Zé Gotinha ganhou uma família para estimular a imunização contra a Covid-19. Os integrantes são Maria Gotinha, esposa do personagem; Zé Gotinha Júnior, filho dele; e Dona Gotinha e Seu Gotinha, os avós.

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