Juiz determina prisão preventiva de golpista após sucessivos calotes em bares e restaurantes
Homem foi preso em Palmas dois dias após ser solto em Goiânia (GO) pelo mesmo golpe. Ele é investigado em pelo menos seis estados
A Justiça de Palmas, no Tocantins, decretou, na noite desta sexta-feira (22), a prisão preventiva de Ruan Pamponet Costa, de 42 anos, após sucessivos golpes em estabelecimentos comerciais pelo País. As informações são do G1.
O caso mais recente foi o do calote de R$ 5,2 mil em um bar na Praia da Graciosa, em Palmas, na quinta-feira (21). Pelo crime, ele foi detido e indiciado por estelionato. A prisão preventiva, que não tem um prazo determinado, foi pedida pelo delegado Rodrigo Saud Auturiano.
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No documento que pede a prisão preventiva, Auturiano explica que Ruan tem cerca de 15 boletins de ocorrência pela prática de delitos envolvendo fraudes.
A decisão de manter Ruan preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas foi do juiz Rafael Gonçalves, da 3ª Vara Criminal. A audiência teve a participação de um defensor público e do promotor de Justiça.
O golpe de Palmas aconteceu apenas dois dias após Ruan ser posto em liberdade em Goiânia (GO) por aplicar o mesmo golpe e causar um prejuízo de R$ 6 mil. Segundo a Polícia, o homem deu o calote mesmo sendo orientado pela juíza que o soltou a ficar longe de bares e não agir mais de má-fé.
A Polícia alega que ele não tem respeito pelas instituições, e as medidas aplicadas até agora não o impediram de continuar cometendo os golpes.
Histórico
Ao todo, Pamponet é investigado por golpe em seis estados. No Ceará, por exemplo, ele fingiu ser jogador de futebol em novembro do ano passado e gastou cerca de R$ 4,3 mil em um restaurante no bairro Varjota, área nobre de Fortaleza.
Acompanhado de dois supostos seguranças e dois motoristas de aplicativo, ele consumiu quilos de picanha importada, camarão e sobremesas. Nas bebidas, foram R$ 537,30 só de caipirinhas e R$ 527,67 em energéticos.
Ruan teve as primeiras acusações registradas no Distrito Federal, em 14 de abril de 2014, quando foi processado por estelionato na 8ª Vara Criminal de Brasília.