Influenciadora Mari Ferrer terá recurso julgado nesta quinta (7) após constrangimento em audiência

Segundo jornal paulista, a influenciadora não trabalha mais e tem síndrome do pânico com frequência

Escrito por Redação ,
Influenciadora relata nas redes sociais o que vem sofrendo psicologicamente
Legenda: Influenciadora relata nas redes sociais o que vem sofrendo psicologicamente
Foto: Reprodução/Instagram

Um novo capítulo no caso da influenciadora Mari Ferrer deve ganhar a internet, nesta quinta-feira (7). Desembargadores deverão julgar um recurso apresentado pelo advogado dela após o juiz Rudson Marcos aceitar, há mais de um ano, a argumentação da defesa e do Ministério Público de que não houve dolo na ação de André de Camargo Aranha, 45. As informações são da Folha de São Paulo.

A jovem acusa o empresário André de Camargo Aranha de tê-la estuprado em dezembro de 2018. O caso ganhou repercussão pelo que aconteceu com a influenciadora no clube de luxo Cafe de La Musique, em Florianópolis. Ela foi dopada e violentada, de acordo com testemunhas e provas periciais, além de ter sido humilhada em juízo.

Durante audiência do processo, o advogado de defesa, Cláudio Gastão da Rosa Filho, exibiu fotos de Mariana Ferrer dizendo que eram imagens “ginecológicas” e afirmou que “jamais teria uma filha” do “nível” da influenciadora.

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A defesa do empresário sustentou, durante o processo, a tese de que seu cliente não tinha como saber que Mariana não estava em condições de consentir a relação sexual que teve com André Aranha. Por isso, na avaliação do advogado, o empresário não teve a intenção (dolo) de cometer o estupro. Ao fim do processo, André Aranha foi absolvido.

Sequelas

Segundo o jornal, Ferrer não trabalha mais e tem síndrome do pânico com frequência. O veículo de comunicação teve acesso a laudos psiquiátricos da influenciadora. Em um documento datado de 2019, textos narram estresse pós-traumático, depressão e privação de sono. Outro mais recente, do ano passado, apontam “acompanhamento médico regular” da paciente.

Em nota enviada à Folha, a família de Ferrer e a equipe jurídica declararam apenas estar “confiantes nos desembargadores do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que, de forma técnica e justa, analisarão todas as provas e farão justiça por uma vítima de estupro de vulnerável, sendo eles instrumentos de Deus aqui na Terra".

Nesta quarta-feira (6), Mari Ferrer publicou fotos e vídeos da violência que sofreu acompanhada do Salmo 109. "Ó Deus, a Quem exalto em meu louvor, não Te silencies! Porquanto o ímpio e o pérfido, com língua mentirosa, contra mim dirigem seus pronunciamentos", diz o trecho postado pela influenciadora.

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