Idoso conhecido como 'Terror do INSS' vence a dengue aos 121 anos
Andrelino Vieira recebeu alta após 5 dias internado em Goiânia
O aposentado Andrelino Vieira da Silva, conhecido como “Terror do INSS”, recebeu alta médica nesta quarta-feira (23) após cinco dias internado com dengue. Ao vencer a doença, o idoso de 121 anos, homem mais velho de Goiás, partilhou bom humor e disposição com equipe do hospital, segundo noticiou o Metrópoles.
Seu Andrelino deu entrada no Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade (Ceap-Sol), localizado em Goiânia, no último dia 18.
Veja também
A coordenadora de enfermagem da unidade, Sara Coelho, detalhou que o idoso chegou à unidade com dengue tipo C, apresentando queda brusca nas plaquetas.
"Durante todos esses dias de internação aqui no Ceap-Sol, ele esbanjou simpatia. Brincava com todos da equipe que entravam em seu quarto e fazia questão de caminhar pela unidade”.
O filho de Andrelino, José Ferreira da Costa, 57, estava presente no período da internação e agradeceu quando o pai recebeu alta. "Poderemos voltar pra casa e à nossa rotina", comemorou.
Família Grande
Nascido em 3 de fevereiro de 1901, em Anicuns, na região central de Goiás, Andrelino Vieira já foi casado e teve sete filhos, sendo que cinco ainda estão vivos. Ele ainda tem 13 netos, 16 bisnetos e um tataraneto.
“É um privilégio muito grande ter uma pessoa dessa idade na família para poder compartilhar histórias com a gente. Minha filha teve a oportunidade de ter um bisavô. Eu não tive. A gente valoriza todos os momentos. Ele viaja, vai a barzinhos, faz de tudo” disse Janaina Lemes à publicação.
A neta informou que, apesar da idade avançada, Seu Andrelino é lúcido e saudável. Segundo ela, a família vive em casas separadas, mas divide o mesmo terreno: enquanto ela, o marido e a filha vivem em um imóvel, a mãe, o pai e o irmão moram em outro e o avô vive sozinho em outra residência.
“Ele é lucido, ativo, faz a comidinha dele, cuida das coisinhas dele. Ele leva uma vida normal. Ele adora forró e ia sempre dançar”, revelou ao G1.