Fisioterapeuta encontrada após corpo ser arremessado de carro morreu por asfixia, diz laudo
O suposto autor do crime, que dirigia o carro onde a vítima estava, foi preso
O laudo da morte da fisioterapeuta Larissa Araújo, 25, cujo corpo foi arremessado para fora de um veículo que capotou em Rio Verde (GO), aponta que a jovem sofreu asfixia por estrangulamento.
A informação foi repassada ao portal g1 pelo delegado Adelson Candeo, que investiga o homicídio. Jerfeson Erivaldo da Silva Nascimento, suposto autor do crime, que dirigia o carro onde a vítima estava, está preso.
O Instituto Médico Legal (IML) identificou material genético masculino no corpo de Larissa, indicando que houve abuso sexual antes da morte. O laudo preliminar também estima que a jovem foi assassinada por volta das 6h do dia 2 de setembro, data em que o corpo foi encontrado.
“Não temos o laudo definitivo ainda, mas preliminarmente, podemos afirmar que houve estupro, ou seja, com a vítima viva”, diz o delegado.
Relembre o caso
Na última segunda-feira (2), a Polícia Militar foi acionada para investigar o capotamento de um carro, na BR-060. Ao chegar ao local, na companhia de uma equipe da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os agentes encontraram a fisioterapeuta morta enrolada em um lençol, com as mãos e pés amarrados.
Para a corporação, o principal suspeito do crime é Jeferson Erivaldo da Silva Nascimento, que estava dirigindo o veículo. Natural do Rio Grande do Norte e com passagem por roubo, o homem teria roubado, estuprado e assassinado Larissa.
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Na madrugada do crime, Larissa publicou um story no Instagram assistindo a um desenho animado, à 1h28. As investigações da Polícia estimam que Jeferson entrou na casa dela por volta de 4h e saiu do local às 6h, dirigindo o carro da vítima com o corpo dentro do porta-malas.
Ainda conforme a Polícia, além de roubar o carro, o homem também levou itens da casa, como um botijão de gás e uma televisão.
“Esse carro era dela, estava na garagem. Os objetos que estavam dentro também eram pertences dela. Acreditamos na possibilidade de ter entrado na casa [da vítima] para fazer um furto, acabou progredindo para um estupro e retirou o corpo do local para evitar provas”, explicou o delegado Adelson Candeo.
Em entrevista ao g1, o delegado revelou que foram notadas inconsistências no depoimento do acusado, que mudava a versão dos fatos quando questionado. Jeferson, inclusive, chegou a alegar ter sido contratado para cometer o crime pelo ex-namorado da vítima.
“Esse outro suspeito [o ex-namorado] foi conduzido para a delegacia, mas não vai ser autuado. Ele será investigado. Não será autuado, pois não há provas no momento capaz de autuá-lo em flagrante”, disse Candeo.
De acordo com a corporação, Jeferson é usuário de drogas e não tinha nenhum tipo de relacionamento anterior com a vítima.