Elize Matsunaga usou antecedentes criminais de outra pessoa para emprego em SP
Documentação falsificada foi encontrada no celular da acusada
Elize Matsunaga usou o atestado de antecedentes criminais de um colega de trabalho para falsificar o próprio documento, de acordo com perícia realizada pela Polícia Científica de Sorocaba, no interior de São Paulo. As informações são da TV TEM.
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DOCUMENTAÇÃO FALSIFICADA
Conforme relatório da investigação, ela usou a documentação falsificada para conseguir emprego em uma instituição da cidade paulista, que reivindica atestado negativo para antecedentes criminais aos funcionários.
A perícia foi feita após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, em que a Polícia Civil confiscou celular e notebook da acusada. No aparelho, os agentes encontraram tanto o documento original quanto o falsificado.
O registro falso continha alteração no nome, na data de nascimento, e até mesmo no código QR e na linha verificadora de autenticidade.
O QUE DIZEM OS ENVOLVIDOS
Justificando-se para a polícia, o proprietário do documento original declarou ter retirado o atestado no celular da mulher, e, por isso, ela teria ficado com o arquivo. O funcionário ainda alegou não ter conhecimento de que Elize falsificaria o registro.
A acusada, por outro lado, negou ter adulterado o documento.
RETORNO À PRISÃO
Em liberdade condicional desde maio de 2022, Elize foi indiciada no mês passado por uso de documentação falsa. Com o indiciamento, o Ministério Público solicitou que a acusada retornasse para o regime fechado, requerimento negado pela Justiça.
O MP decidiu recorrer. Desta forma, o caso deverá ser julgado na segunda instância do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).