Dono de posto filmava assaltantes em fuga quando foi morto em Araçatuba, diz polícia

Até agora, a polícia confirmou a morte de pelo menos três pessoas, sendo dois moradores e um criminoso

Escrito por Redação , pais@svm.com.br
assalto em araçatuba
Legenda: Vítima deixa esposa e duas filhas
Foto: Reprodução

Um empresário está entre as vítimas do grupo que atacou três agências bancárias em Araçatuba (SP), na madrugada desta segunda-feira (30). O homem foi morto enquanto filmava a ação dos criminosos, segundo a Polícia Civil. Ele deixa esposa e duas filhas.

Os agentes acreditam que Renato Bortolucci, proprietário de um posto de combustíveis, pode ter sido executado pelo bando em um carro, que foi encontrado com a marcha ré engatada sobre a calçada.

Além de Renato, a polícia informou que outras duas pessoas morreram, sendo um morador e um criminoso. Este último teria sido morto durante um confronto com os agentes no bairro Taveira, na zona rural. As informações são do portal G1. 

A Santa Casa de Araçatuba disse ter recebido quatro pessoas com ferimentos: homem de 28 com tiros no abdome segue estável; homem de 31 anos, baleado na face e braços tem situação grave, mas estável; homem de 38 anos atingido nas pernas, braços e de raspão na cabeça precisou ser intubado, porém estável; homem de 25 anos teve amputações traumáticas nos dois pés por explosivo e está intubado.

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Os primeiros levantamentos policiais indicam que o bando  chegou por volta de meia-noite desta segunda-feira (30), no Centro de Araçatuba. Cerca de 20 homens em dez carros fizeram o ataque contra três bancos do município. 

O grupo utilizou explosivos com infravermelho, espalhados em pontos estratégicos da cidade. Para desviar a atenção dos agentes de segurança, eles contaram com drones.

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram uma espécie de "escudo humano" feito pelas vítimas. Uma das vítimas relatou que foi abordada pelos criminosos ao voltar de uma festa, e pensou que se tratava de uma blitz.

"Pararam carro, tive que mostrar minha barriga, me jogaram no chão, jogaram a gente dentro de uma caminhonete, sequestraram a gente. Fomos rezando o caminho todo. Pararam a gente no banco, apontaram a arma na minha cara várias vezes", detalhou.

 

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