Dona de clínica que aplicou PMMA em influencer Aline Ferreira usava CRM falsificado

Médica acusa a empresária de ter usado seu CRM para receitar remédios

Escrito por Redação ,
Grazielly da Silva Barbosa
Legenda: Suspeita está presa desde o dia 3 de junho
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Uma médica acusa Grazielly da Silva Barbosa, investigada pela morte da influenciadora Aline Maria Ferreira, de ter falsificado seu CRM. Ela registrou um boletim de ocorrência nesta sexta-feira (5), por falsificação de documento particular. As informações são do g1.

A médica Eny Aires descobriu que Grazielly usou o registro dela ao receitar remédios para Aline. Ela afirma que não conhecia a suspeita e que a dona da clínica alterou os dados do nome e o número do registro. 

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"Esse CRM [usado por ela] é antigo. Eu tenho quase 20 anos de formada, formei em 2005. Meu CRM foi falsificado, eu nem conheço essa pessoa, nunca nem a vi", revelou. "Estou arrasada, triste, nervosa. Um turbilhão", disse a médica.

ENTENDA O CASO

A influenciadora Aline Ferreira, de 33 anos, morreu na terça-feira (2), em Brasília, após passar por um procedimento estético para aumentar o bumbum, com a aplicação de PMMA, em uma clínica de Goiânia (GO), no dia 23 de junho.  Ao todo, segundo as investigações, ela recebeu aplicações de 30 ml da substância em cada glúteo.

Após o procedimento, a influenciadora passou mal e foi internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no dia 29 de junho, mas morreu quatro dias depois. O boletim de ocorrência da Polícia Civil apontou que o falecimento ocorreu após complicações pelo procedimento

No dia seguinte ao falecimento da vítima, Grazielly da Silva Barbosa, que realizou o procedimento, foi presa por policiais da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), de Goiás, suspeita de cometer crimes contra as relações de consumo.

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