Celular de adolescente é apreendido com indícios de ataque a escola e arquivos do Massacre de Columbine
O responsável pelas conversas foi identificado, após a quebra de sigilo de um celular
Um adolescente teve o celular apreendido por conter arquivos que faziam referência ao Massacre de Columbine, ocorrido nos Estados Unidos em 1999. A Polícia Civil de São Paulo realizou a ação para o cumprimento do mandado de busca e apreensão do adolescente.
O responsável pelas conversas foi identificado, após a quebra de sigilo de um celular. Segundo a polícia, o adolescente mantinha em seu telefone arquivos sobre o caso conhecido como Massacre de Columbine.
A diligência foi expedida no decorrer de investigações que apuravam uma denúncia realizada pela Agência de Investigações de Segurança Interna (HSI), da Embaixada dos Estados Unidos, na última quarta-feira (2).
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A frase "game over" (fim da vida) estava escrita na proteção de tela do celular, junto com a foto de um dos estudantes mortos. Nas buscas, outro aparelho furtado em 2019 foi encontrado. O adolescente foi apreendido e o homem autuado em flagrante por receptação.
Ainda durante as buscas em uma casa no bairro de Guaianazes, os agentes identificaram uma geladeira onde estavam escritos os nomes dos responsáveis pelos crimes à época, de Dylan Klebold e Eric Harris.
O Massacre de Columbine
O Massacre de Columbine, ocorrido nos Estados Unidos em 1999, na Columbine High School, chocou o mundo. Os autores do crime, os alunos Eric Harris e Dylan Klebold, mataram 12 alunos e um professor.
Eles também feriram outras 21 pessoas, e mais outras três ficaram feridas enquanto tentavam fugir da escola. Depois de trocarem tiros com policiais, a dupla cometeu suicídio.
A ação foi um ataque complexo e altamente planejado, envolvendo o uso de bombas, tanques de propano convertidos em bombas colocados na lanchonete, 99 dispositivos explosivos e carros-bomba.