Caso Franciele: marido preso em velório foi visto com vítima morta no banco do carona; veja vídeo

Suspeito teria cometido o crime em casa, abandonado o carro com a vítima e tentado forjar álibi

Escrito por Redação ,
Franciele Gusso Rigoni
Legenda: Franciele Gusso Rigoni foi encontrada morta dentro de carro na mesma posição das imagens
Foto: Reprodução

Câmeras de segurança registraram o momento em que Adair José Lago, marido de Franciele Gusso Rigoni, de 36 anos, saiu de casa de carro com a esposa no banco de carona. Horas depois, Franciele foi encontrada morta na mesma posição das imagens e no mesmo veículo, abandonado em uma via da cidade de Colombo, no Paraná, na última quarta-feira (31). 

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O marido é o principal suspeito do crime. Segundo os agentes de segurança responsáveis pela investigação, o homem teria assassinado Franciele ainda na casa do casal, abandonado o corpo e depois tentado forjar um álibi - Adair José Lago havia informado que a esposa teria deixado ele em um estabelecimento comercial pouco antes do crime. As informações são do Globo. 

O suspeito foi, inclusive, o responsável por acionar a política para notificar o suposto desaparecimento. Ele informou que o veículo possuia um aplicativo localizado que mostrava que Franciele teria, supostamente, dirigido por ruas da região. Contudo, ao encontrar o corpo da vítima, foi constatado que a rigidez não corroborava com o relato de Adair - a conclusão é que o crime ocorreu horas antes do informado e que o cenário teria sido forjado. 

Preso durante sepultamento

Com isso, Adair José foi preso logo após o sepultamento de Franciele, na última sexta-feira (2). Os policiais também examinaram o apartamento do casal, onde foram encontrados vestígios de sangue espalhados no sofá, parede, cortina e no chão. Também foi constatado, com ajuda de testemunha, que um tapete que ficava na sala da residência havia desaparecido - ele ficava anteriormente no mesmo local onde foi encontrada a maior quantidade de sangue. 

Os agentes de segurança verificaram ainda que os ferimentos encontrados no corpo da vítima não poderiam ter sido causados se ela estivesse na mesma posição em que foi assassinada. Ela foi encontrada sentada no banco do veículo, mas existiam ferimentos, por exemplo, na parte de trás da cabeça. 

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