Brasileiras são presas injustamente por tráfico na Alemanha após troca de bagagens

Funcionários de aeroporto foram presos por esquema criminoso

Escrito por Redação ,
Aeroporto de Frankfurt
Legenda: Duas brasileiras foram presas injustamente por tráfico de drogas na Alemanha
Foto: Reprodução

Duas brasileiras foram presas injustamente por tráfico internacional de drogas na Alemanha, após terem as etiquetas das malas trocadas. Elas foram detidas em 5 de março com destino a Berlim e estão presas há quase um mês, segundo a Polícia Federal. 

As etiquetas das malas que as brasileiras despacharam foram colocadas em outras bagagens, que levavam 40 kg de cocaína. A Polícia Federal prendeu seis funcionários do Aeroporto de Guarulhos suspeitos de envolvimento no esquema criminoso. 

O método de ação do grupo criminoso investigado consiste na retirada da etiqueta da bagagem despachada e colocação em outra, contendo as drogas ilícitas. Um homem, que realizava o transporte de bagagens, foi gravado trocando as identificações das bolsas das brasileiras e, depois, elas seguiram para Frankfurt, na Alemanha.

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As passageiras viajavam de férias para a Europa e foram retiradas do avião pela polícia alemã por tráfico internacional de drogas. Elas embarcaram em 4 de março no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. 

Ao Jornal Nacional, a Polícia Federal disse que já encaminhou para as autoridades alemãs vídeos do grupo de suspeitos em ação e imagens e documentos que mostram que a mala das brasileiras tinham cores e pesos diferentes das que foram apreendidas.

A gente está trabalhando de uma maneira muito rápida, muito célere, para que a gente possa demonstrar que essas duas goianas não tem envolvimento algum com o tráfico de drogas. Isso já está tudo demonstrado na nossa investigação.”
Rodrigo Teixeira
delegado regional da Polícia Judiciária de Goiás

As passageiras informaram à polícia que não tinham conhecimento do conteúdo ilícito nas malas e que as bagagens apreendidas não eram delas. 

A família das duas mulheres contatou o governo de Goiás e o Itamaraty para atuarem no caso, segundo reportado pelo Uol.  

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