Suspeitos do assassinato de Fernando Villavicencio são estrangeiros, afirma governo

Candidato à presidência do Equador havia feito um discurso com declarações diretas a criminosos que ameaçavam matá-lo

Escrito por Redação ,
andidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio
Legenda: Villavicencio foi atingindo por cerca de três tiros, na região da cabeça, quando estava saindo de um encontro político realizado na Capital do país
Foto: AFP

Seis homens suspeitos do assassinato do candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio são estrangeiros e pertencem a um grupo criminoso internacional, afirmou o ministro de Interior do país, Juan Zapata, nesta quinta-feira (10). As informações são do portal g1.

Conforme o Ministério Público do Equador, dos seis suspeitos, dois foram presos no local do crime e outro foi morto em uma troca de tiros com policiais após o assassinato. O governo ainda investiga as causas do assassinato. 

Em entrevista à imprensa equatoriana, Zapata também não confirmou se os suspeitos pertenciam ao grupo criminoso Los Lobos. A segundo maior facção do país reivindicou a autoria do atentado.

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Discurso contra criminosos

Horas antes do atentado, o político e jornalista havia feito um discurso com declarações diretas a criminosos que ameaçavam matá-lo. Villavicencio relatou que havia sido aconselhado a usar colete à prova de balas. No entanto, revelou ter recusado a proteção, afirmando que o apoio da população seria seu escudo.

Há uma semana, Villavicencio denunciou ter recebido ameaças contra ele e sua equipe de campanha, supostamente vindas do líder de uma gangue criminosa ligada ao narcotráfico, que está detido.

A vítima era uma dos oito candidatos no primeiro turno das eleições presidenciais, que ocorrerão antecipadamente em 20 de agosto no Equador. 

Villavicencio tinha 59 anos e foi atingindo por cerca de três tiros, na região da cabeça, quando estava saindo de um encontro político realizado na Capital do país, segundo a imprensa local. Outras nove pessoas ficaram feridas na ocasião, entre elas um candidato a deputado e dois policiais, segundo a Procuradoria Geral.

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