Surto de doenças respiratórias na China não ocorre por novo vírus, informam autoridades
OMS mantém orientação de que as pessoas adotem medidas para reduzir risco de transmissão dos patógenos
![Pessoas de máscara em busca de atendimento médico na China](/image/contentid/policy:1.3446860:1700772997/000_344H89P.jpg?f=16x9&h=574&w=1020&$p$f$h$w=f21fe10)
Não foram detectados vírus novos ou desconhecidos no surto de doenças respiratórias que acomete a China. A informação foi confirmada pelas autoridades de saúde locais, em uma teleconferência com representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira (23), e publicadas pela Folha de S. Paulo.
De acordo com o jornal, a reunião foi solicitada pela OMS, que queria dados clínicos e epidemiológicos sobre os patógenos em circulação atualmente.
As autoridades chinesas alegaram que o aumento das hospitalizações se deve, na verdade, ao relaxamento das restrições contra a Covid-19 e à chegada da estação fria, além da circulação mais intensa de vírus já conhecidos, como influenza, Mycoplasma pneumoniae, VSR (vírus sincicial respiratório) e o próprio coronavírus.
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Recomendações da OMS
De toda forma, devido ao aumento da circulação de doenças respiratórias na China, a OMS mantém a recomendação de que as pessoas sigam medidas para reduzir o risco de transmissão dos patógenos, como tomar as vacinas recomendadas, manter distância de pessoas doentes, fazer testes e buscar atendimento médico se necessário, além de usar máscaras de proteção e lavar as mãos com frequência.
Não há medidas específicas para quem pretende ir à China ou sair do país. Em caso de sintomas durante ou após a viagem, a orientação é procurar atendimento médico.