Surto de doenças respiratórias na China não ocorre por novo vírus, informam autoridades
OMS mantém orientação de que as pessoas adotem medidas para reduzir risco de transmissão dos patógenos
Não foram detectados vírus novos ou desconhecidos no surto de doenças respiratórias que acomete a China. A informação foi confirmada pelas autoridades de saúde locais, em uma teleconferência com representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira (23), e publicadas pela Folha de S. Paulo.
De acordo com o jornal, a reunião foi solicitada pela OMS, que queria dados clínicos e epidemiológicos sobre os patógenos em circulação atualmente.
As autoridades chinesas alegaram que o aumento das hospitalizações se deve, na verdade, ao relaxamento das restrições contra a Covid-19 e à chegada da estação fria, além da circulação mais intensa de vírus já conhecidos, como influenza, Mycoplasma pneumoniae, VSR (vírus sincicial respiratório) e o próprio coronavírus.
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Recomendações da OMS
De toda forma, devido ao aumento da circulação de doenças respiratórias na China, a OMS mantém a recomendação de que as pessoas sigam medidas para reduzir o risco de transmissão dos patógenos, como tomar as vacinas recomendadas, manter distância de pessoas doentes, fazer testes e buscar atendimento médico se necessário, além de usar máscaras de proteção e lavar as mãos com frequência.
Não há medidas específicas para quem pretende ir à China ou sair do país. Em caso de sintomas durante ou após a viagem, a orientação é procurar atendimento médico.