Singapura vai deixar de oferecer tratamento gratuito contra Covid-19 a quem se recusar a se vacinar

Medida vale a partir de dezembro, em razão do aumento do número de casos da infecção

Escrito por AFP ,
vacina da BioNtech / Pfizer
Legenda: Não vacinados arcarão com gastos de saúde em Singapura
Foto: THOMAS KIENZLE / AFP

Singapura deixará de pagar despesas médicas de pacientes com Covid-19 que tiverem se recusado a se vacinar a partir de 8 de dezembro. Foi o que anunciaram as autoridades da cidade-estado do Sudeste Asiático, cujo sistema de saúde se encontra sob pressão pela pandemia do coronavírus.

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O local enfrenta sua pior onda de contágios desde o início da pandemia, com cerca de 2 mil e 3 mil casos por dia e algumas mortes. 

"As pessoas que não estão vacinadas representam uma maioria substancial daqueles que precisam de cuidados intensivos e contribuem, de maneira desproporcional, para a pressão sobre a nossa infraestrutura de saúde", disse o Ministério da Saúde em um comunicado divulgado na segunda-feira (8). 

Até agora, o governo cobriu os gastos médicos de seus nacionais e de alguns residentes infectados com o vírus, mas a partir do próximo mês as autoridades começarão a cobrar a fatura dos pacientes de Covid-19 que rejeitaram a vacina. 

Alta taxa de vacinação

Singapura tem uma das taxas de vacinação mais altas do mundo, com 85% de sua população de 5,5 milhões de imunizada com duas doses.

A cidade-estado conseguiu conter o vírus no início da pandemia, ao adotar medidas muito rígidas. Recentemente, no entanto, viu aumentar o número de casos por causa da variante delta e por uma nova política de convivência com o vírus

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