OMS anuncia novos nomes para as variantes da varíola dos macacos

As variantes do vírus foram nomeadas a partir de algorismos romanos, intitulados "Clado um" e "Clado dois"

Escrito por Redação ,
Legenda: Imagem do vírus da varíola dos macacos
Foto: Cynthia S. Goldsmith, Russell Regner/CDC via AP

As variantes já existentes do vírus da varíola dos macacos, também conhecida como Monkey Pox, ganhou novos nomes nesta sexta-feira (12). A mudança foi anunciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), buscando evitar estigma e agressões ao animal. As informações são do g1.

Por isso, a variante mais letal do vírus e que circula pela Bacia do Congo, na África Central, será conhecida como "clado um". A que circula no Brasil, oriunda da África Ocidental, foi nomeada de "clado dois"

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Além disso, os especialistas apontam que o "clado dois" possui dois subclados. O termo clado, na biologia, representa um grupo de organismos que evoluíram de um mesmo ancestral.

Nomeação dos clados

Os clados do vírus foram nomeados a partir de algorismos romanos:

  • Clado I
  • Clado II

Os subclados serão conhecidos como "clado IIa" e clado "IIb".

A medida foi tomada para evitar ofender ou estigmatizar grupos culturais, sociais, nacionais, regionais ou profissionais. Além disso, procura evitar impactos negativos no comércio, turismo ou no bem-estar de animais.

Uso do nome "varíola dos macacos"

O termo "varíola dos macacos" foi adotado após a detecção do vírus em 1958 em macacos de um laboratório na Dinamarca, mas o vírus também foi encontrado em outros animais, especialmente roedores. 

A doença foi detectada pela primeira vez em humanos em 1970 e é menos perigosa e contagiosa que a varíola, erradicada em 1980.

O vírus pode ser transmitido do animal ao homem, mas a explosão recente de casos se deve à transmissão entre humanos por contatos próximos, afirmou Harris. As pessoas "certamente não deveriam atacar os animais", acrescentou.

Conforme o g1, pelo menos 12 macacos teriam sido envenenados, e alguns feridos, em menos de uma semana em uma reserva natural em Rio do Preto, em São Paulo. Equipes de resgate e ativistas suspeitam que os animais foram alvos depois que três casos de varíola dos macacos foram confirmados na área. 

 

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