Netanyahu visita Gaza em 3° dia de trégua com o Hamas; quase 60 reféns foram liberados

O Hamas já liberou 58 reféns israelenses, enquanto Israel libertou 78 prisioneiros palestinos

Escrito por Redação ,
Benjamin Netanyahu,
Legenda: O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Foto: AFP

Após trégua com o grupo terrorista Hamas, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visitou a Faixa de Gaza neste domingo (26). Com mais de 13 mil mortes palestinas até o momento, o líder israelenese disse que os ataques à região em disputa vão continuar "até o fim, até a vitória".

"Temos três objetivos nesta guerra: eliminar o Hamas, trazer de volta todos os nossos sequestrados e garantir que Gaza não se torne novamente uma ameaça para Israel [...] Estamos movendo todos os esforços para trazer de volta os nossos reféns", afirmou.

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O Hamas já liberou 58 reféns israelenses, entre eles, uma menina que chegou a ser dada como morta logo após os ataques a um festival de música e a kibutzim em Israel, em 7 de outubro. O movimento faz parte de acordo que prevê um cessar-fogo temporário durante quatro dias. 

Da mesma forma, Israel prometeu libertar prisioneiros palestinos. Até o momento, 78 deles foram liberados.

Dando seguimento ao acordo, neste domingo, o Hamas libertou ao menos 13 reféns israelenses, 3 tailandeses e 1 russo, sequestrados em 7 de outubro.

Israel x Hamas

O conflito começou em outubro, quando membros do Hamas atravessaram a fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel e mataram 1,2 mil pessoas, além de sequestrarem cerca de 240 pessoas, de acordo com as autoridades israelenses.

Depois disso, do lado de Netanyahu, centenas de soldados morreram na guerra, que avançou pelo território Palestino. Já em Gaza, mais de 13 mil pessoas foram assassinadas pela Força de Defesa Israelense (IDF, sigla em inglês), sendo 40% delas crianças.

Além das mortes, serviços básicos palestinos, como hospitais e energia elétrica, foram atacados por Israel. Este alega que o Hamas usam edifícios residenciais e outros prédios como "escudo", o que é negado pelo grupo.

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