Contraofensiva da Ucrânia começou e vai durar 'semanas, ou até meses', diz Macron

No sábado (10), o presidente ucraniano Volodimir Zelensky anunciou que estavam sendo realizadas "ações de contraofensiva e defensivas" na Ucrânia

Escrito por Diário do Nordeste / AFP ,
Emmanuel Macron
Legenda: O presidente francês Emmanuel Macron confirmou que a França continuará "intensificando" sua ajuda militar à Ucrânia
Foto: SARAH MEYSSONNIER / POOL / AFP

O presidente da França, Emmanuel Macron, confirmou, nesta segunda-feira (12), que a contraofensiva do Exército ucraniano contra as forças russas começou. 

"A contraofensiva ucraniana começou há vários dias", declarou Macron ao lado do chefe de Governo alemão, Olaf Scholz, e do presidente polonês, Andrzej Duda, no Palácio do Eliseu.

Veja também

A operação deve se desenvolver durante "várias semanas, ou até meses", indicou Macron, que se reuniu com os dirigentes alemão e polonês no marco da iniciativa "Triângulo de Weimar", que prevê cúpulas regulares entre os três países.

No sábado (10), o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, anunciou que estavam sendo realizadas "ações de contraofensiva e defensivas" na Ucrânia, mas sem indicar se as mesmas faziam parte da grande operação de retomada de territórios preparada há semanas.

Sete vilarejos foram reconquistados das forças russas no sul e no leste do país como parte dessas operações, afirmou, na noite desta segunda, o governo ucraniano.

"Nós desejamos que [a contraofensiva] seja o mais vitoriosa possível para que, em seguida, seja possível iniciar uma fase de negociação em boas condições", explicou o presidente francês.

França continuará com ajuda militar

Macron também confirmou que a França continuará "intensificando" sua ajuda militar à Ucrânia."Intensificamos as entregas de armas e de munição, de veículos blindados, e também o apoio logístico", ressaltou.

"Continuaremos [fazendo isso], de acordo com o calendário que dei [ao presidente Zelensky] nos próximos dias e semanas", acrescentou o chefe de Estado francês. Scholz, por sua vez, também destacou que a Ucrânia seguirá "recebendo apoio pelo tempo que for necessário", com tanques, artilharia e defesa antiaérea.

Assuntos Relacionados