Atleta de 14 anos, campeã de peso e promessa para as Olimpíadas, morre em bombardeio na Ucrânia

Bombardeiros aconteceram na cidade de Mariupol, foco de ataque dos russos desde o início da guerra

Escrito por Redação ,
Legenda: Aline e sua mãe faleceram após nova ofensiva russa
Foto: Reprodução

A atleta ucrania Alina Peregudova, de 14 anos, morreu em meio aos bombardeios russos na cidade de Mariupol.  A informação foi confirmada pela Câmara Municipal da cidade na última sexta-feira (29), segundo o portal g1

A jovem era uma promessa para as Olimpíadas de 2024, especilizada no levantamento de peso. Aline já tinha conquistado medalhas de ouro em competições nacionais e concorria a uma vaga para representar a Ucrânia na próxima edição do evento. 

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Apesar de ter falecido em Mariupol, uma das cidade mais atingidas pela guerra entre a Rússia e Ucrânia, a atleta era natural da região de Donetsk. Ainda segundo o g1, o local registra lutas separatistas desde 2014. 

Além da atleta, a mãe dela também faleceu em meio aos bombardeios. 

Nota de pesar

Após a notícia da morte de Aline, a Federação de Levantamento de Peso da Ucrânia lamentou a perda, em nota. "No ano passado, no Campeonato Nacional Feminino Sub-17, ela ganhou medalhas de ouro e aspirava a vencer competições de alto nível no futuro". 

"É difícil encontrar palavras para transmitir profundas condolências a todos aqueles que conheciam as vítimas".
Federação de Levantamento de Peso da Ucrânia
Nota oficial

A Câmara, por sua vez, ironizou a propaganda de guerra da Rússia ao noticiar a morte da atleta em seu canal no Telegram. “A ‘paz’ russa veio e a liberou de seu futuro”, disse.

Russa invade Mariupol

No dia 21 de abril, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que as tropas do país tomaram com "sucesso" o controle da cidade ucraniana de Mariupol e ordenou o cerco aos últimos combatentes entrincheirados na fábrica de Azovstal, mas sem um ataque.

"O fim do trabalho de libertação de Mariupol é um sucesso", declarou Putin ao ministro da Defesa, Serguei Shoigu, em um encontro exibido na televisão.

O presidente russo também indicou que prefere cercar os últimos combatentes ucranianos na fábrica de Azovstal, porque um ataque provocaria muitas mortes. A área tem uma ampla rede de galerias subterrâneas.

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