Em Tulsa, nos EUA, atirador mata três pessoas; ele também foi morto
Policiais do município em Oklahoma ainda fazem uma varredura no prédio em busca de mais vítimas
Um homem invadiu um hospital na cidade de Tulsa, em Oklahoma, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (1º), e efetuou diversos disparos. Ele matou três pessoas e, depois, foi morto.
Não se sabe exatamente se o homem, que portava um rifle, atirou em si ou se foi morto por policiais. Os agentes ainda estão fazendo buscas no prédio, o Hospital St. Francis.
Segundo informações do jornal estadunidense The New York Times, o capitão Richard Meulenberg, do Departamento de Polícia de Tulsa, declarou que as buscas estavam acontecendo "andar por andar, cômodo por cômodo".
“É uma cena catastrófica”, disse o capitão Meulenberg a repórteres do lado de fora do hospital. Após o caso, uma coletiva de imprensa foi convocada pela polícia de Tulsa para dar mais informações.
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O caso
A polícia de Tulsa informou nas redes sociais que recebeu um chamado na tarde desta quarta — por volta das 19 horas no horário de Brasília — para intervir no caso de um homem que estava portando um rifle no St. Francis.
"Nós sabemos que há muitos lesionados e potencialmente muitas vítimas", informou a polícia.
Imagens de televisão registraram socorristas empurrando uma maca ocupada para fora do prédio onde o ataque aconteceu.
Além disso, um centro de reunificação foi montado em uma escola próxima para que as famílias encontrem os parentes.
Autoridades bloqueiam acesso
O St. Francis Health System bloqueou o campus na tarde desta quarta devido à situação no Natalie Medical Building. O edifício Natalie abriga um centro cirúrgico ambulatorial e um centro de saúde da mama.
Além do bloqueio da área, dezenas de carro da polícia rodearam o complexo hospitalar e fecharam o tráfego para realizar a investigação.
Tiroteio nos Estados Unidos
Após o caso, a Casa Branca declarou que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi informado sobre o tiroteio e monitora de perto a situação.
"(Biden) entrou em contato com autoridades estaduais e locais para oferecer apoio", afirmaram. O caso aconteceu uma semana após um ataque a tiros em uma escola primária em Uvalde, no Texas. Nessa ocorrência, 19 crianças e duas professoras foram mortas.
Conforme a Gun Violence Archive (GVA), uma organização de pesquisa sem fins lucrativos dos EUA, ao menos 15 tiroteios foram registrados nos últimos sete dias em território estadunidense.