Ovo de Páscoa envenenado: veja o que se sabe até agora sobre caso no Maranhão

Segundo informações da Polícia Civil do Maranhão (PCMA), a motivação do crime teria sido ciúmes e vingança

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Redação producaodiario@svm.com.br
Legenda: Em Imperatriz, cidade onde cometeu a ação, a suspeita ficou hospedada usando um crachá falso
Foto: Redes sociais / Divulgação/Polícia Civil

A mulher presa por enviar um ovo de Páscoa envenenado para uma família do Maranhão fingiu ser representante de trufas de chocolate e viajou 384 km para fazer degustação dos produtos horas antes do crime. A informação é do g1.

Jordélia Pereira Barbosa tem 35 anos e teria saído da cidade de Santa Inês, onde está detida, para Imperatriz, cidade onde cometeu a ação e ficou hospedada usando um crachá falso.

Segundo a Polícia Civil do estado, ela saiu da cidade de origem às 0h30 da madrugada de quarta-feira (16) e chegou em Imperatriz na manhã do mesmo dia.

Na madrugada de quinta-feira (17), por volta das 2h30, Jordélia retornou para Santa Inês após pedir para um motoboy entregar o ovo envenenado para a vítima.

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TRÊS ENVENENADOS E UM MORTO

Três pessoas da mesma família comeram o produto ainda na mesma noite que receberam. Uma criança de 7 anos morreu na quarta-feira (16). A mãe e a irmã do menino estão internadas em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital municipal.

O pai da criança, ex-marido da mãe, Mirian, de 32 anos, em depoimento à polícia, disse que o ovo foi entregue à casa da família como um presente

A embalagem continha um bilhete escrito "Com amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa". Logo após comerem o ovo, pessoas da família começaram a passar mal. O pai da vítima realizou os primeiros socorros.

A criança chegou a ser entubada, mas não resistiu e morreu horas após ter sido internada.

A mãe só apresentou sintomas de envenenamento quando estava no hospital, logo após o filho ter sido entubado. A filha dela, de 13 anos, também deu entrada no hospital com os mesmos sintomas, de acordo com a tia das crianças, ao g1.

DISFARCE E MOTIVAÇÃO

Além do crachá falso, Jordélia utilizou um disfarce para comprar o produto envenenado. A ação foi registrada por câmeras de segurança de uma loja em Imperatriz.

Ela tem cabelos loiros e usava uma peruca preta e óculos escuros no momento em que comprou o chocolate. 

A PCMA acredita que a mulher colocou o disfarce para evitar ser reconhecida durante as investigações.

Segundo informações da Polícia Civil do Estado do Maranhão (PCMA) divulgadas pelo portal g1, a motivação do crime teria sido ciúmes e vingança. 

Jordélia é ex-namorada do atual companheiro da mãe das crianças. O homem chegou a ser suspeito de envolvimento no caso, assim como o ex-marido de Mirian.

A participação de ambos, no entanto, foi descartada por enquanto após descobrir que o atual companheiro de Mirian tinha uma ex-namorada que poderia ter envolvimento no crime.

A PCMA ainda deve investigar se há a participação de outras pessoas no crime. Jordélia deve responder por diversos crimes, como homicídio e por, pelo menos, duas tentativas de homicídio. Ela está presa no Presídio de Santa Inês.
 
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